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Fechamento B.Side: dólar dispara a R$ 5,04 com nova escalada dos Treasuries; Ibovespa mantém 114 mil pontos amparado por forte valorização de Petrobras

Fechamento B.Side: dólar dispara a R$ 5,04 com nova escalada dos Treasuries; Ibovespa mantém 114 mil pontos amparado por forte valorização de Petrobras

Em mais um dia de apetite reduzido para os mercados acionários globais, o Ibovespa operou com fôlego curto e registrou leve alta de 0,12% na sessão desta quarta-feira, aos 114.327,05 pontos. O principal índice da B3 só quebrou a sequência de quatro pregões seguidos no vermelho por conta da forte alta das ações de Petrobras. A Bolsa brasileira novamente foi pressionada pela aceleração dos juros futuros domésticos, que foram contaminados por movimento semelhante aos juros futuros dos EUA. A reprecificação de juros somado à retomada de maiores incertezas fiscais já faz o mercado enxergar uma Selic de 10% no fim do ciclo de afrouxamento monetário.

Em Wall Street, as bolsas americanas até tentaram engatar uma recuperação no início do dia, mas foram contaminadas pelo fortalecimento dos Treasuries, os títulos públicos americanos. O papel com vencimento em 10 anos, por exemplo, está em seu maior nível desde 2007. Sem definir sinal único, o Dow Jones teve mais um pregão no vermelho, enquanto S&P 500 e Nasdaq conseguiram encerrar no azul.

No mercado de câmbio, o dólar à vista disparou 1,22%, cotado a R$ 5,0478, em linha com o movimento de valorização da moeda americana em âmbito global, amparada pela atratividade da renda fixa americana, diante de taxas cada vez maiores.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PNB aceleraram 3,71% e 3,17%, respectivamente, impulsionadas pela forte valorização do petróleo no mercado internacional, com o tipo Brent se aproximando novamente dos US$ 95 o barril.

Já as ações de Gol PN dispararam 7,19%, após a companhia aérea anunciar que concluiu o refinanciamento das debêntures da unidade operacional Gol Linhas Aéreas (GLA), de maneira que aproximadamente R$ 100 milhões serão amortizados em setembro de 2023 e cerca de R$ 900 milhões em 30 parcelas entre janeiro de 2024 e junho de 2026.

Pelo lado negativo, a pressão dos juros futuros foi novamente explosiva para nomes mais cíclicos da Bolsa. Assim, Casas Bahia ON tombou 5,00%, Pão de Açúcar ON perdeu 2,99%, Magazine Luiza ON recuou 2,86% e Petz ON se desvalorizou 2,12%.

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