Em linha com o movimento de volatilidade reduzida nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou leve baixa de 0,13% na sessão desta segunda-feira, aos 120.410,17 pontos. O movimento de queda da Bolsa brasileira só não foi mais acentuado por conta da valorização das ações de Petrobras, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevar as projeções para a demanda global em 2023. Por outro lado, papéis ligados ao minério de ferro e do setor bancário empurraram o principal índice da B3 para baixo.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia muito próximas da estabilidade. A cautela dos investidores foi causada depois de a agência de classificação de risco Moody’s alterar a perspectiva dos Estados Unidos para negativo, alertando para o fato de a polarização política no Congresso americano elevar os riscos fiscais do país. Na renda fixa, o rendimento dos Treasuries também permaneceu estável. O mercado está à espera da divulgação de dados de inflação dos EUA (PPI e CPI) que sairão ao longo desta semana.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,14%, cotado a R$ 4,9078, em pregão marcado por baixa liquidez e sem definição de sinal único para a moeda americana ante outras divisas. A agenda esvaziada tanto no exterior quanto no mercado doméstico contribuiu para um volume reduzido de negócios.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 2,25% e 2,79%, respectivamente, em linha com a valorização de 1% do petróleo no mercado internacional, além de um movimento de recuperação da estatal após perdas na semana passada.
Os papéis de Lojas Renner ON aceleraram 3,01%, enquanto de Petz ON avançaram 3,41%, mesmo em um pregão de alta dos juros futuros. Sem notícias específicas para as companhias, o mercado enxerga espaço para recuperação por conta da queda acumulada no ano de 2023.
Pelo lado negativo, as ações da própria B3 ON recuaram 4,09%, depois de o BTG Pactual rebaixar a recomendação do papel de compra para neutro, justificando que a companhia acumulou altas expressivas na Bolsa recentemente. O preço-alvo, no entanto, se manteve inalterado em R$ 14.
Por fim, as ações de Magazine Luiza ON tombaram 3,89%, com o mercado adotando cautela antes do balanço da varejista referente o terceiro trimestre deste ano, que será divulgado hoje após o fechamento do mercado.
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