Em mais uma sessão de otimismo para a Bolsa brasileira, o Ibovespa registrou alta de 0,92%, aos 127.331,12 pontos. Assim, o principal índice da B3 acumulou valorização de 12,54% no mês de novembro, o maior ganho mensal desde novembro de 2020, quando subiu 15,90% naquele período. Hoje, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que tem tentado “não se emocionar muito” com os dados, mas que, em conversas com pessoas do mercado, há um sentimento de que haveria espaço para acelerar o ritmo de cortes da Selic. Tal fala foi suficiente para gerar euforia e alguns agentes começarem a precificar uma queda de 0,75 ponto percentual dos juros na reunião do Copom de dezembro.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no azul, e Nasdaq no vermelho, sendo este último pressionado por nova escalada do Treasuries. O petróleo registrou queda de quase 3% no mercado internacional, com agentes colocando em dúvida a capacidade da Opep+ de cortar 2,2 milhões de barris por dia na produção da commodity.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,56%, cotado a R$ 4,9152, em dia de disputa de formação em torno da taxa Ptax. Somado a isso, o movimento coincidiu com o fortalecimento da moeda americana em âmbito global. Em novembro, o dólar acumulou desvalorização de 2,50%, maior queda mensal desde junho deste ano, quando a moeda americana desabou 5,59%.
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