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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 127 mil pontos pressionado por blue chips e cautela no exterior antes de Fed e Copom; dólar permanece estável em R$ 4,94

Em uma sessão de fôlego reduzido no exterior e local antes das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,86% nesta terça-feira, aos 127.401,81 pontos. Faltando um pregão em janeiro, as perdas do mês já alcançam o patamar de 5%. A Bolsa brasileira foi penalizada por uma baixa generalizada de blue chips, entre elas Petrobras, Vale e o setor bancário. A exceção foram as units de Santander (+1,00%) que deram algum suporte ao principal índice da B3, já que o banco abre a temporada de balanços no Brasil nesta semana. Entre os indicadores econômicos, o Caged reportou o fechamento de 430.159 vagas de trabalho em dezembro, totalizando uma criação de 1.483.598 postos em 2023.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones no azul e S&P 500 e Nasdaq no vermelho. Dados do relatório de empregos Jolts e do índice de confiança do consumidor do Conference Board mais fortes do que o esperado ampliaram apostas de que o Federal Reserve só iniciará seu ciclo de corte de juros na reunião de maio. À espera de balanços do quarto trimestre de 2023, as ações de Microsoft caíram 0,28% e de Alphabet perderam 1,34%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista ficou praticamente estável, em leve queda de 0,01%, cotado a R$ 4,9454. Na máxima do dia, a moeda americana disparou e chegou a alcançar o patamar de R$ 4,9820, mas foi perdendo força ao longo do pregão, em linha com o movimento de fortalecimento das divisas latino-americanas.

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