Apoiado por uma forte alta das ações de Petrobras e pelo bom humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 0,57% na sessão desta quinta-feira, aos 128.481,02 pontos. A queda de alguns nomes de peso da Bolsa brasileira como Vale, Itaú e Bradesco impediram uma alta mais acentuada. O principal índice da B3 alcançou suas máximas no final do pregão. Depois de uma decisão e um comunicado do Copom sem novidades, os juros domésticos operaram em ritmo de queda, com o mercado confiante de que o processo de relaxamento monetário promovido pelo Banco Central ainda está longe do fim.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, recuperando parte da queda vista ontem, após o Federal Reserve sinalizar que um corte de juros na reunião de março é improvável, com o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmando que o mercado “está se adiantando”. O movimento dos mercados acionários coincidiu com o movimento de alívio da curva de juros americana, diante de novas preocupações com o setor bancário dos EUA, depois de o New York Community Bancorp reportar prejuízo.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,44%, cotado a R$ 4,9156, em linha com o enfraquecimento da moeda americano no exterior e do recuo das taxas dos Treasuries. O real teve o melhor desempenho entre as divisas emergentes e de países exportadores de commodities, seguido pelo peso mexicano.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Grupo Pão de Açúcar ON aceleraram 6,91% e as de CVC ON ganharam 5,15%.
Já os papéis de Petrobras ON e PN avançaram 1,90% e 2,77%, respectivamente, mesmo com a desvalorização de 2% do petróleo no mercado internacional. A companhia é beneficiada após o BTG Pactual afirmar que ainda enxerga espaço para que a estatal siga com pagamentos relevantes de dividendos.
Pelo lado negativo, as ações de Casas Bahia ON recuaram 2,92%, liderando as perdas entre as varejistas.

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