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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera a 122 mil pontos diante de euforia no exterior e puxado por commodities e bancos; dólar ronda os R$ 5,40

O pregão de hoje foi marcado por euforia nos mercados globais, com as bolsas de Nova York renovando máximas históricas de fechamento, repercutindo a confirmação da onda azul nos Estados Unidos, com maioria democrata no Senado americano. Os investidores preferiram dar maior ênfase à possibilidade de novos estímulos fiscais do que para o risco de aumento de impostos, por exemplo.

Na onda do otimismo, o Ibovespa disparou 2,76%, encerrando a sessão aos 122.385,92 pontos, em recorde histórico de fechamento.

Entre os destaques da B3, novamente a Vale ON teve um dia de forte alta, com valorização de 7,02%, ultrapassando pela primeira vez a marca dos R$ 100. Já Petrobras PN e ON subiram 3,09%, ainda repercutindo a decisão da Arábia Saudita de cortar a oferta de petróleo, fato que impulsionou os preços da commodity nesta semana.

Os papéis das exportadoras de papel e celulose também tiveram um dia positivo, especialmente depois de a Suzano elevar o preço da celulose de fibra curta para US$ 600 a tonelada (um aumento de US$ 50 a tonelada) para o Sudeste Asiático e para o Oriente Médio. As ações de Suzano ON aceleraram 8,64%, enquanto as units de Klabin tiveram ganho de 7,61%.

Além das commodities, o setor bancário avançou em bloco, com alta para Bradesco PN (+2,84%), Itaú Unibanco PN (+4,06%), Banco do Brasil ON (+4,13%) e as units de Santander (+3,85%), diante de um maior fluxo de investidores estrangeiros e maiores prêmios na curva de juros de longo prazo, fato positivo para o negócio dos bancos.

Pelo lado negativo, as elétricas tiveram um dia de penalização, com investidores migrando a carteira para ativos relacionados a commodities. As units de Energisa caíram 3,57%, enquanto CPFL Energia ON recuou 3,45% e Copel PNB se desvalorizou 2,20%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 1,82%, cotado a R$ 5,3990, pesando negativamente a influência externa e o desconforto com o cenário fiscal doméstico.

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