Em movimento contrário ao registrado nas bolsas americanas, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,50%, aos 120.636,39 pontos. Pesou no cenário doméstico temores renovados pelo retorno do pagamento do auxílio emergencial, fator de pressão para as contas públicas.
No exterior, o mercado monitorou a sabatina de Janet Yellen no Senado americano. A candidata de Joe Biden à secretaria do Tesouro defendeu o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão para atenuar os efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19.
Entre os destaques da B3, as ações de Totvs ON aceleraram 2,5%. Vale lembrar que a empresa de softwares disputa a compra da RD Station com a Locaweb.
Já Petrobras PN e ON subiram 2,21% e 1,25%, respectivamente, acompanhando a aceleração dos preços do petróleo no mercado internacional. Além disso, o Credit Suisse reiterou a recomendação ‘outperform’ (desempenho acima da média do mercado) para o ADR da estatal e elevou seu preço-alvo para US$ 16.
Pelo lado negativo, os papéis do setor bancário, com exceção das units do BTG Pactual (+3,12%), recuaram em bloco, com pior desempenho para as units de Santander, que registrou baixa de 2,16%. Os bancos foram penalizados, principalmente, por uma forte saída de recursos estrangeiros da Bolsa.
O enfraquecimento do minério de ferro na China pressionou o setor de siderurgia e mineração. CSN ON se desvalorizou 5,71%, enquanto Usiminas PNA tombou 4,71%. Vale ON teve uma queda mais tímida e recuou 0,27%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,77%, cotado a R$ 5,3456, também pressionado pela cautela sobre o futuro das contas públicas e de olho na aproximação da votação para a presidência da Câmara e do Senado no Brasil.
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