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Fechamento B.Side: Ibovespa cai para 118 mil pontos com novos ruídos fiscais; dólar sobe a R$ 5,36 reagindo ao Copom

Novos ruídos fiscais levaram o Ibovespa a fechar o dia em queda de 1,10%, aos 118.328,99 pontos, novamente descolado das bolsas de Nova York, com o Nasdaq e o S&P renovando máximas históricas de fechamento. Hoje, o candidato à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aventou a possibilidade de estender os pagamento do auxílio emergencial, fato que eleva a preocupação do mercado com a situação fiscal do País.

Outra fala que estressou o mercado foi a do candidato à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que declarou que seu foco são as reformas e privatizações, mas não a da Eletrobras. Por esse motivo, as ações ON e PNA da estatal desabaram 5,15% e 6,15%, respectivamente.

Já o setor das construtoras foi penalizado diante da expectativa por um aumento da taxa de juros em breve. Cyrela ON recuou 5,35%, acompanhada pela desvalorização de 5,64% de Eztec ON e de 3,14% de MRV ON.

Por outro lado, os papéis de PetroRio ON avançaram 4,90%, em movimento de recuperação e diante de um dia positivo para companhias ligadas a commodities, apesar de o petróleo não ter definido um sinal único. Vale ON também teve um dia positivo, em alta de 1,13%, acompanhando a valorização do minério de ferro na China.

No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou em alta de 0,98%, cotado a R$ 5,3641, também influenciado pela repercussão de Brasília. Além disso, o dólar se ajustou às sinalizações do Banco Central, que retirou o forward guidance no último comunicado do Copom, dando uma abertura maior para a alta da Selic.

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