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Fechamento B.Side: novas restrições em SP e cenário fiscal incerto pressionam Ibovespa para 117 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,47

A confirmação de medidas mais restritivas no estado de São Paulo trouxeram maior aversão a risco ao mercado doméstico, com uma leitura de que a retomada econômica do Brasil será ainda mais lenta do que o esperado diante do avanço da pandemia de covid-19. Diante do retorno à fase vermelha no principal polo econômico do País e preocupações renovadas com o cenário fiscal, o Ibovespa fechou em queda de 0,80%, aos 117.380,49 pontos. Na semana, o índice perdeu 2,47%.

Entre os destaques da B3, as ações de BRF ON subiram 3,14%, mostrando resiliência ante seus pares que terminaram no vermelho e beneficiada pelo câmbio favorável para as exportações. Já papéis considerados defensivos como Weg ON e Telefônica Brasil PN também tiveram um dia positivo e se valorizaram 2,02% e 1,30%, respectivamente.

Pelo lado negativo, as ações do setor bancário recuaram em bloco, diante do fluxo de saída de estrangeiros na Bolsa e a piora da percepção fiscal, com Itaú Unibanco PN caindo 2,14%, Banco do Brasil ON perdendo 1,40% e Bradesco PN se desvalorizando 1,74%. Já os papéis de Petrobras ON e PN caíram 0,78% e 1,42%, nesta ordem, refletindo o mau humor no exterior que contribuiu para a queda no preço do petróleo.

No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 2,14%, cotado a R$ 5,4790, também por conta das maiores preocupações com a aceleração do novo coronavírus. Somado a isso, houve também uma saída de investidores estrangeiros e tesourarias de bancos adotando uma postura mais defensiva.

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