O Ibovespa subiu 0,82%, aos 120.240,26 mil pontos, com o mercado aliviado pelo afastamento da ideia de ingerência política sobre a Petrobras e reagindo à possibilidade de um projeto de lei para fixar o ICSM de combustível em resposta a caminhoneiros. Nos Estados Unidos, a Câmara americana aprovou uma resolução de orçamento que abre caminho para o novo pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão do presidente Joe Biden.
Entre os destaques da B3, as companhias ligadas a commodities tiveram mais um dia de fortes ganhos e puxaram o índice para cima. Há expectativa pelo anúncio de aumento de preços para aços longos neste mês de fevereiro. A CSN ON disparou 7,36%, enquanto Gerdau PN e Usiminas PNA aceleraram 4,36% e 4,41%, respectivamente. Em ritmo um pouco mais comedido, os papéis de Vale ON subiram 3,81%.
Já as ações de Petrobras passaram por uma gangorra. Primeiro, a empresa subiu 4% depois de o presidente Jair Bolsonaro defender que o governo não irá interferir na política de preços cobrados da estatal. No entanto, a notícia de que ampliou recentemente o prazo para um ano no cálculo sobre a paridade internacional de preços dos combustíveis trouxe maior pressão, chegando a operar no campo negativo. Contudo, a petroleira teve alta de 1,40% para os papéis ON e de 0,69% para os PN.
E hoje foi mais um dia de estreias na Bolsa, dando prosseguimento à enxurrada de IPOs. A Mosaico ON disparou 95,05%, enquanto a Mobly ON subiu 25,71%.
Pelo lado negativo, as ações de B2W ON caíram 2,12%, em queda pelo segundo dia seguido. Não há nenhuma notícia específica sobre a empresa, em um movimento simplesmente de mercado.
Já as ações de Braskem PNA recuaram 1,85%, devolvendo uma pequena parte dos ganhos dos últimos pregões. Na semana, a petroquímica havia subido 21% até quinta-feira com o anúncio de retomada de operações em Maceió (AL).
No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,20%, cotado a R$ 5,3837.
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