B.Side Insights

Daily report

Fechamento B.Side: Ibovespa avança aos 111 mil pontos com PEC Emergencial; dólar segue em ritmo de alta e encosta nos R$ 5,80

Apesar do temor pela notícia de anulação das condenações do ex-presidente Lula, os investidores tiveram como foco principal a sessão da Câmara para votar a PEC Emergencial, que abrirá caminho para o retorno do pagamento do auxílio emergencial. O clima mais suave se deu pela sinalização de que o texto aprovado pelo Senado não terá alterações. Sendo assim, o Ibovespa encerrou com valorização de 0,65%, aos 111.330,62 pontos.

No exterior, as bolsas americanas também fecharam no azul, com a Nasdaq e as ações de tecnologia apresentando um forte ritmo de recuperação diante das quedas recentes. Nos Estados Unidos, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, afirmou que a Casa pode aprovar o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão entre hoje e amanhã. Depois disso, o presidente Joe Biden já estaria pronto para, enfim, promulgar o projeto.

Entre os destaques da B3, os frigoríficos avançaram em bloco depois da divulgação do balanço trimestral supreendente de Marfrig ON, que, por ironia, teve um resultado mais tímido do que seus pares, em alta de 1,85%, explicado pela forte alta na sessão de ontem. BRF ON disparou 5,98%, enquanto Minerva ON acelerou 6,14% e JBS ON subiu 1,65%.

Mesmo com a queda do petróleo, as ações de Petrobras se recuperaram nesta sessão, com ganhos de 1,86% para os ordinários e de 2,32% para os preferenciais.

No campo negativo, os papéis de B2W ON e Lojas Americanas PN recuaram 5,25% e 5,70%, respectivamente, com o mercado ainda repercutindo os resultados considerados fracos do quarto trimestre de 2020 e apontando para uma recuperação econômica ainda mais lenta.

Outro setor que sofreu mais um duro golpe foi o das construtoras, penalizado pelo pessimismo com a economia brasileira e pelo movimento de alta na curva de juros, indicador diretamente ligado ao desempenho do segmento. Eztec ON caiu 3,93%, MRV ON baixou 3,48% e Cyrela ON perdeu 3,61%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,33%, cotado a R$ 5,7974. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a bater R$ 5,8744. A piora da percepção de risco do Brasil aumentou nas últimas semanas, fato que vem puxando o dólar para cima mesmo quando a divisa americana demonstra fraqueza no exterior, como foi o caso de hoje.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Artigo anterior B.Side Daily Report: mercado segue de olho em decisão sobre Lula; bolsas globais apresentam recuperação
Próxima artigo B.Side Daily Report: bolsas globais operam sem fôlego à espera de pacote nos EUA; PEC Emergencial é aprovada na Câmara