Em um dia de recuperação, notícias sobre vacinas impulsionaram o Ibovespa para uma alta de 1,21%, aos 116.221,58 pontos, em desempenho melhor comparado com outras bolsas internacionais. Na semana, o índice teve retorno positivo de 1,81%.
Primeiro, foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que o caminho para garantir a volta segura das atividades no País é por meio da imunização em massa da população contra a covid-19. Logo depois, o governo federal anunciou a assinatura de contratos com as farmacêuticas Pfizer e Janssen para receber 138 milhões de doses da vacina contra a doença. O Ministério da Saúde informou que já tem contratadas para 2021 a aquisição de 562 milhões de doses de imunizantes.
Na mesma toada, os Estados Unidos atingiram nesta sexta-feira a marca de 100 milhões de doses de vacinas aplicadas, 58 dias depois do presidente Joe Biden assumir o cargo. Em Wall Street, o tom de maior cautela retornou, com os índices Dow Jones e S&P 500 fechando no vermelho. Já o Nasdaq encerrou no azul e recuperou parte das perdas da semana.
Entre os destaques da B3, as empresas relacionadas ao petróleo tiveram um dia de recuperação depois da forte queda vista ontem. Hoje, relatos de que a demanda por gasolina nos EUA retornou aos níveis pré-pandemia trouxeram mais confiança. Os papéis de PetroRio ON avançaram 6,50%, enquanto as ações de Petrobras ON e PN subiram 2,39% e 3,27%, respectivamente.
Sem notícias específicas, as units de SulAmérica dispararam 8,71%, dando prosseguimento ao movimento otimista que atingiu as seguradoras por conta da elevação mais agressiva da taxa Selic. AInda no setor, BB Seguridade ON registrou avanço de 0,82%.
A notícia de aquisição de mais vacinas para este ano impulsionou as empresas aéreas e ligadas ao turismo. CVC ON acelerou 6,86%, Azul PN teve alta de 3,17% e Gol PN subiu 0,61%.
Pelo lado negativo, as ações de Vale ON caíram 1,44%, seguidas pela queda mais acentuada de % de CSN ON. Ambas as companhias foram pressionadas pelo recuo superior a 3% do minério de ferro na China.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 1,51%, cotado a R$ 5,4853, ainda refletindo a perspectiva de alta mais acelerada da taxa básica de juros e reagindo ao cenário internacional mais favorável para moedas de países emergentes e exportadores de commodities. A moeda americana chegou a testar mínimas na casa de R$ 5,45, nível que não era visto desde fevereiro.
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