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Fechamento B.Side: Ibovespa retoma 114 mil pontos beneficiado pelo exterior positivo; dólar dispara a R$ 5,74 na contramão dos emergentes

Em sessão volátil, o Ibovespa até flertou com o campo negativo no final do dia, mas foi beneficiado pelo tom otimista das bolsas internacionais e fechou em alta de 0,91%, aos 114.780,62 pontos. Na semana, o índice acumulou perda de 1,24%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,25%, cotado a R$ 5,7413, com sinais de fluxo negativo e pressionado pela aceleração dos títulos de longo prazo dos Estados Unidos, destoando da desvalorização da moeda americana contra outros pares emergentes. A ausência do Banco Central, sem realizar nenhuma operação diante da escalada do dólar, chamou a atenção de operadores.

Entre os destaques da B3, as ações de mineração e siderurgia tiveram alta firme, impulsionadas pelo avanço do minério de ferro na China e com perspectiva por maior demanda por aço com o plano econômico do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Vale ON subiu 3,34%, acompanhada por valorizações de Bradespar PN (+5,69%), Gerdau PN (+5,26%), CSN ON (+4,99%) e Usiminas PNA (+1,35%).

Ontem, o Federal Reserve retirou limites para distribuição de dividendos e recompra de ações de bancos americanos, e a notícia também refletiu em alguns dos pares brasileiros. As units de Santander lideraram os ganhos com alta de 3,46%, seguida por avanço de 1,70% do Itaú Unibanco PN e alta de 0,68% de Bradesco PN.

Pelo lado negativo, as restrições de isolamento, com o governo de São Paulo prorrogando a fase emergencial da quarentena até 11 de abril, seguiram pesando sobre alguns setores como o de educação, saúde e construção. Cogna ON tombou 4,51%, Eztec ON teve baixa 2,07% e Qualicorp ON registrou perda de 3,42%.

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