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Ex-seleção brasileira de basquete, Guilherme Giovannoni se junta à B.Side focado em ajudar atletas a investir melhor

Ex-seleção brasileira de basquete, Guilherme Giovannoni se junta à B.Side focado em ajudar atletas a investir melhor
Guilherme Giovannoni, ex-atleta profissional de basquete e novo relationship manager da B.Side Investimentos

Com duas Olimpíadas no currículo pela seleção brasileira e uma carreira de mais de duas décadas como jogador de basquete, Guilherme Giovannoni está tomando novos rumos em sua vida depois da aposentadoria.

Além do esporte, Giovannoni encontrou uma nova paixão: o mundo dos investimentos, aceitando um novo desafio para iniciar a carreira como relationship manager da B.Side Investimentos e ajudar a desenvolver o braço de esportes do escritório nomeado como B.Side Sports.

O propósito de sua nova função é oferecer especialmente a jogadores profissionais e atletas aposentados aquilo que não teve acesso durante sua carreira: um planejamento financeiro sólido com investimentos que realmente façam sentido para um perfil que tem particularidades totalmente diferentes de outras profissões.

“A carreira de atleta é muito curta e ainda vejo um porcentual baixo dos atletas que se preocupam com a vida financeira”, diz Giovannoni. “Meu objetivo é fazer os atletas se sentirem confortáveis em relação a seus investimentos para que possam pensar única e exclusivamente em ter uma boa performance dentro da sua área.”

Segundo ele, o tema dinheiro ainda é um tabu no meio esportivo, mas enxerga melhora em relação há uma década. “Pode parecer que está longe daqui a 20 anos para quem está em início de carreira, mas o tempo passa do mesmo jeito, investindo ou não, então o melhor que pode fazer é investir pensando no seu ‘eu’ do futuro”, aconselha.

Trajetória de Giovannoni

Depois de um início de carreira meteórico no Pinheiros, tradicional clube de São Paulo, no final da década de 1990, Giovannoni recebeu um convite para jogar basquete na Espanha. Foi a primeira vez que ele se deparou com um choque salarial, já que seu contrato era cotado em dólar.

“Eu tinha um grande medo de entrar para a estatística e ser mais um desses casos que ganhou um bom dinheiro na carreira, não soube o que fazer e acabou perdendo tudo”, confidencia.

Com seu primeiro capital, o ex-jogador de basquete passou a investir em imóveis por considerá-los um investimento mais seguro, ideia disseminada até os dias de hoje, construindo uma casa para os pais, adquirindo salas comerciais ainda na planta e um prédio.

Depois de relativo sucesso no mercado imobiliário, Giovannoni se aventurou na Bolsa de Valores por conselhos de terceiros. A palavra “aventura” é bem empregada, já que ele não tinha tempo para acompanhar seus ativos diante de uma rotina intensa de treinos e estando fora do Brasil, além da falta de conhecimento na época, apenas seguindo recomendações do banco, em um cenário que a disseminação de informação ainda era restrita. “Foi um investimento ruim e isso me afastou da Bolsa. Entrei sem saber absolutamente nada, e quando isso acontece o seu risco é muito maior”, conta.

Quando retornou ao Brasil anos depois, começou a estudar de fato os produtos financeiros e a se especializar. Voltou a investir em renda variável por meio de fundos de investimento.

Com cada vez mais confiança para investir no mercado de capitais, ele foi se desfazendo de alguns imóveis. “Isso não quer dizer que eu cansei do mercado imobiliário, mas foi mais para diversificar o meu portfólio”. Para ele, quanto mais diversificada a carteira, mais protegido o investidor estará para enfrentar diferentes cenários e conseguir surfar bem as diversas ondas. 

Um dos maiores exemplos foi durante a pandemia de covid-19, com boa parte de sua carteira alocada no exterior e assim estar posicionado em uma moeda forte como o dólar. “Caso o atleta esteja atuando fora do País, não faz sentido trazer grande parte do patrimônio para o Brasil, a menos que vá utilizá-lo.”

Ao conversar com jogadores, amigos e familiares, e ser procurado para dar conselhos sobre investimentos, Giovannoni viu uma oportunidade de seguir carreira no mercado financeiro. Além disso, também começou a falar sobre finanças e investimentos nas redes sociais, enxergando o potencial do mercado. No Instagram, ele acumula quase 30 mil seguidores. 

“Comecei a querer passar isso para frente e com isso as pessoas me procuraram para saber mais”, diz Giovannoni.

Foi aí então que aceitou o convite da B.Side para ser o responsável pelo braço de esportes do escritório.

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