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Fechamento B.Side: Ibovespa alcança 121 mil pontos com melhora do humor interno e recordes em NY; dólar recua a R$ 5,58

O mercado doméstico novamente foi beneficiado nesta sexta-feira pelo clima de otimismo no exterior, apoiado por dados econômicos positivos dos Estados Unidos e da China. Por aqui, o Ibovespa avançou 0,34%, aos 121.113,93 pontos, com investidores esperançosos para que haja uma definição do Orçamento de 2021 e animados com a flexibilização das restrições em São Paulo impostas pela pandemia de covid-19. Em Wall Street, as bolsas americanas se valorizaram, novamente com o Dow Jones e o S&P 500 renovando máximas históricas de fechamento.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,77%, cotado a R$ 5,5848, também influenciado por notícias locais positivas e pela tranquilidade lá fora. Esta foi a terceira queda seguida da moeda americana.

Entre os destaques da B3, as ações de Lojas Renner ON dispararam 11,51%, depois de anunciar que avalia a possibilidade de realizar uma oferta pública de distribuição primária, que pode alcançar R$ 4,5 bilhões, segundo estimativas.

Já os papéis de Cia. Hering ON aceleraram 6,66%, mantendo o apetite visto ontem, quando a companhia. Apesar de a Hering ter recusado uma proposta de compra por parte da Arezzo, o mercado considera que a operação ainda pode acontecer, visto que os dois negócios são complementares.

As ações de Eletrobras PNB e ON subiram 5,15% e 3,95%, respectivamente, após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmar em encontro na sede do BTG Pactual que deve começar as discussões sobre a privatização da estatal até o fim de maio.

Pelo lado negativo, as ações de Natura ON tombaram 5,07%, em um movimento de correção de preços. A empresa ainda registra alta de % em abril.

O setor de frigoríficos caiu em bloco, com exceção de Marfrig ON (+0,31%), em um movimento de realização de lucros. JBS ON perdeu 3,19%, BRF ON se desvalorizou 2,92% e Minerva ON recuou 4,29%. Esta última ainda foi pressionada pelo pacote econômico do governo da Argentina, que reduz a capacidade de exportação de carne bovina do país, afetando a Athena Foods, que tem uma representação de 12% das receitas da Minerva.

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