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Fechamento B.Side: Ibovespa inicia maio no azul e retoma 119 mil pontos; dólar cai a R$ 5,41 com noticiário doméstico ameno

No primeiro pregão de maio, a volatilidade ditou o tom dos mercados acionários, mas o Ibovespa conseguiu se firmar no campo positivo no final da sessão e registrou alta de 0,27%, aos 119.209,48 pontos. O índice foi puxado para cima pelo setor bancário, porém teve como contrapeso as exportadoras, que recuaram em bloco.

Em Wall Street, as bolsas de Nova York não definiram sinal único, com Dow Jones e S&P 500 no azul e Nasdaq no vermelho. O mercado ouviu atento o Federal Reserve, que novamente sinalizou que não está preocupado com a inflação americana e que manterá a política de estímulo à economia.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em baixa de 0,24%, cotado a R$ 5,4188, diante de um noticiário local fraco e com apetite por mais risco no exterior. Amanhã, os ex-ministros da Saúde Henrique Mandetta e Nelson Teich depõem na CPI da Covid, fato que pode trazer de volta os ruídos de Brasília.

Entre os destaques da B3, as ações de CCR ON aceleraram 5,07%, beneficiada pela notícia de que o governo de São Paulo chegou a um acordo com a EcoRodovias para a prorrogação do contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes até março de 2033. A CCR também procura um acordo com o governo paulista.

O setor de shoppings registrou fortes ganhos, com diversas casas de análise incluindo o segmento em suas carteiras de olho na reabertura da economia local. Os papéis de Iguatemi ON subiram 5,16%, seguidos por BRMalls ON (+%) e Multiplan ON (+%).

As units do BTG Pactual avançaram 3,84%, após o banco anunciar a compra da corretora Fator por valor não revelado como parte da estratégia de expansão no segmento de assessoria de investimentos.

Pelo lado negativo, os papéis de Locaweb ON tombaram 2,50%, pressionados depois de o BTG Pactual retirar a ação de sua carteira recomendada para maio. Além disso, também contribuiu um movimento de realização de lucros.

Já Sabesp ON caiu 6,50%, depois de a companhia afirmar que não participou do consórcio da Iguá Saneamento que adquiriu a concessão do bloco 2 da Cedae, no leilão realizado na última sexta-feira.

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