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Multimercado Neo Provectus se destaca pela resiliência em crises e pela descorrelação com outros fundos da indústria

Multimercado Neo Provectus se destaca pela resiliência em crises e pela descorrelação com outros fundos da indústria
Mario Schalch, sócio-fundador e gestor da Neo Investimentos

Resiliente contra crises e descorrelacionado com outros fundos da indústria da mesma categoria. São essas duas características que tornam o fundo multimercado Neo Provectus, disponível na plataforma do BTG Pactual digital, como uma opção interessante de investimento para quem deseja diversificar a carteira.

O Neo Provectus é um dos principais produtos da asset independente Neo Investimentos, uma das mais tradicionais do mercado com quase 18 anos de história e com R$ 5 bilhões sob gestão.

Ao montar uma carteira de fundos multimercado, um investidor deve tomar cuidado para não somente escolher bons nomes, mas também selecionar estilos de gestão que sejam diferentes uns dos outros. E o Neo Provectus proporciona isso.

Além disso, o produto também performa bem durante períodos de maior turbulência por ter uma baixa dependência do cenário macroeconômico, com desempenho melhor do que a média em eventos recentes como a pandemia de covid-19 e a greve dos caminhoneiros.

“Isso faz com que tenhamos condições de construir nesses períodos uma rentabilidade que seja diferenciada em relação à grande maioria dos fundos”, afirma Mário Schalch, sócio e gestor da Neo Investimentos, em apresentação ao B.Side Insights. “E isso também acaba se refletindo em períodos mais curtos de tempo.”

Características do Neo Provectus

O Neo Provectus é um fundo multimercado com predominância em operações de valor relativo, ou seja, tem como principal fonte de retorno operações que não dependem diretamente da direção do mercado. 

A estratégia de valor relativo é composta por cerca de 75% do fundo, enquanto o restante fica com a estratégia direcional de mercado, proporção que não é tão frequente em fundos macro.

O objetivo de retorno é de CDI + 8% anualizado, com uma volatilidade esperada no longo prazo entre 7% e 9%.

A composição do fundo é dividida em 65% para o book de juros, 25% para ações brasileiras e 10% offshore, sendo que a primeira e a última são geridas pelo sócio Mário Schalch, enquanto o responsável pela Bolsa é o sócio Augusto Lange. Ambos têm mais de 25 anos de experiência no mercado.

No book de juros, a principal fonte de retorno vem do movimento relativo entre os vértices da curva de juros, isto é, operando inclinação de curva de juros por meio de contratos líquidos de DI futuro da B3. Vale ressaltar que a gestora não olha somente para a parte mais curta da curva (12 meses), mas também para a parte mais longa, independente de o ciclo ser de alta ou de baixa.

Já no book de ações, 75% do retorno vem do movimento relativo entre ações, com posições de long & short. O restante vem de operações direcionais focadas na análise micro, se utilizando da análise fundamentalista e identificando oportunidades em papéis específicos.

Por fim, no book offshore, a gestora negocia moedas, juros e commodities (petróleo) com uma abordagem bottom up, acompanhando 15 países (G10 + Brasil, México, Chile, Colômbia e África do Sul).

Gestão de portfólio e controle de risco

Trimestralmente, a equipe de gestão do Neo Provectus define o orçamento de retorno esperado para cada uma das três estratégias em um horizonte de 12 meses.

É feita uma medição do quão eficiente cada uma das estratégias foi e, consequentemente, o que está performando bem recebe a permissão para ter tamanhos de posições maiores nos 12 meses seguintes.

Sendo assim, a gestora privilegia as operações que tenham consistência ao longo do tempo e dá autonomia aos gestores para tomada de decisão.

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