Impulsionado pelos bons resultados da temporada de balanços e pelo exterior positivo, o Ibovespa acelerou o ritmo no final da sessão e fechou na máxima do dia com valorização de 1,77%, aos 122.038,11 pontos. Na semana, o índice registrou ganhos de 2,64%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,93%, cotado a R$ 5,2286, influenciado pelos números decepcionantes de criação de vagas de emprego nos Estados Unidos. Diante de tamanha discrepância (abertura de 266 mil postos ante expectativa de 1 milhão), o mercado interpretou que os estímulos do Fed ainda devem ser mantidos por um longo período até a recuperação total da economia americana. Somado a isso, há expectativa por uma trajetória de elevação de juros no Brasil até o final do ano. Na semana, a moeda americana registrou desvalorização de 3,74%, a maior desde novembro de 2020.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o Dow Jones e o S&P 500 renovando recordes históricos de fechamento, também reagindo ao payroll.
Entre os destaques da B3, as ações de CCR ON dispararam 10,08%, depois de a companhia informar que o braço de investimentos da Andrade Gutierrez, a AG Participações, quer vender a participação de 14,86% que detém na concessionária de rodovias.
Já as ações da própria B3 ON aceleraram 4,94%, refletindo o bom desempenho do balanço trimestral, que registrou lucro líquido não recorrente de R$ 1,25 bilhão, além de diversificação da receita e expansão no número de investidores.
As ações de Petrobras ON e PN subiram 3,12% e 3,62%, respectivamente, influenciadas por uma dinâmica relativamente favorável do petróleo em alta no mercado internacional com alívio no câmbio.
Pelo lado negativo, os papéis de Locaweb ON recuaram 2,55%, seguindo na tendência de queda que atingiu a companhia durante toda a semana. Nos últimos cinco pregões, Locaweb acumula uma desvalorização superior a 14%.
Ainda no campo negativo, as ações de Lojas Americanas PN caíram 0,10% e as de BW2 ON perderam 0,98%, após as duas empresas divulgarem seus balanços trimestrais com prejuízo, ainda penalizadas pela pandemia de covid-19.
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