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Fechamento B.Side: Ibovespa encosta nos 123 mil pontos puxado pelas commodities; dólar cai a R$ 5,22 após ata do Copom

Os ativos domésticos deram de ombros para o desempenho negativo do exterior e focaram em notícias locais. Os juros futuros, por exemplo, caíram na ponta curta e intermediária reagindo à ata do Copom, que reforçou a tese de um ajuste parcial da política monetária.

No mercado de câmbio, o dólar à vista novamente não demonstrou força, fechando em leve queda de 0,18%, cotado a R$ 5,2227, com o mercado interpretando que a taxa Selic seguirá abaixo da neutralidade apesar das futuras altas.

Apesar da queda em bloco das bolsas em Wall Street, o Ibovespa foi puxado para cima pelas commodities e se aproximou dos 123 mil pontos. O índice encerrou o pregão em alta de 0,87%, aos 122.964,01 pontos. No exterior, pesou a cautela pelo temor de pressões inflacionárias.

Entre os destaques da B3, as mineradoras e siderúrgicas voltaram a demonstrar força, principalmente após a disparada do minério de ferro na sessão de ontem. Vale ON registrou alta de 3,51%, CSN ON subiu 1,99%, Gerdau PN se valorizou 3,74% e Usiminas PNA avançou 0,73%.

Já os papéis de Eletrobras ON e PNB aceleraram 6,46% e 4,49%, respectivamente, depois de declarações do ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque afirmando que a capitalização da empresa é “fundamental” para o País.

Pelo lado negativo, as ações de Totvs ON recuaram pelo segundo dia consecutivo, em queda de 3,48%, em um movimento de realização de lucros e com maior foco do mercado nos papéis de commodities.

A Petz ON caiu 5,16%, após reportar queda de 40,7% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2021.

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