Em mais um dia de pressão para os ativos domésticos, o Ibovespa registrou queda de 0,41%, aos 126.801,66 pontos. No âmbito político, a atenção girou em torno da denúncia de pedido de propina de US$ 1 por vacina de um funcionário do Ministério da Saúde. Já entre os indicadores econômicos, o destaque ficou por conta da Pnad Contínua, com a taxa de desemprego no Brasil se mantendo em 14,7% no trimestre de fevereiro a abril, em linha com o esperado por analistas.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam o dia sem definir sinal único, com o Dow Jones e o S&P 500 no azul e o Nasdaq no vermelho. Por lá, investidores reagiram aos dados de emprego do setor privado dos Estados Unidos, com a criação de 692 mil vagas em junho, acima das estimativas do mercado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu pelo segundo dia consecutivo, desta vez em alta de 0,68%, cotado a R$ 4,9753, em linha com a valorização global da moeda americana e repercutindo o clima de maior pressão no cenário interno. Durante a sessão, o dólar chegou a superar a marca de R$ 5,00.
Entre os destaques da B3, as units do Banco Inter dispararam 5,40%. Ontem, o BTG Pactual reiterou a visão positiva para a companhia, com recomendação de compra, e elevou o preço-alvo de R$ 70 para R$ 90.
Já os papéis de Vale ON seguiram a trajetória de alta e avançaram 0,57%, na contramão de outras empresas ligadas a commodities. Há uma expectativa do mercado de que a mineradora possa antecipar a distribuição de dividendos estimada para 2022 como resultado de uma possível alteração na tributação de proventos.
As ações de Petrobras ON e PN aceleraram 1,95% e 0,75%, respectivamente, acompanhando o desempenho positivo do petróleo no exterior.
Pelo lado negativo, o setor bancário segue em queda livre nesta semana, ainda impactado pela proposta de reforma tributária. As units de Santander tombaram 2,39%, seguidas por Bradesco PN (-1,57%), Itaú Unibanco PN (-1,06%) e Banco do Brasil ON (-0,99%).
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