Em um clima de maior aversão a risco para mercado emergentes, o Ibovespa registrou queda de 1,10%, aos 124.612,03 pontos, também impactado pela cautela que tomou conta dos mercados acionários de olho em questões regulatórias impostas pelo governo da China a empresas de tecnologia e educação do país asiático.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam em baixa, repercutindo o pessimismo global e em um movimento de realização de lucros, após as bolsas renovarem máximas históricas. Este foi o primeiro revés em seis pregões para os índices acionários de Nova York. O mercado ainda aguarda a decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano, amanhã.
No mercado de câmbio, o dólar à vista iniciou o dia em queda, diante do cenário de aumento de apostas de elevação da taxa Selic em 1 ponto percentual na reunião do Copom na semana que vem, contudo virou para um ritmo de alta com o clima de cautela no exterior. No fim da sessão, a moeda americana voltou a cair e encerrou em leve recuo de 0,06%, cotada a R$ 5,1775.
Destaques da Bolsa
As ações do setor bancário encerraram no campo positivo, beneficiadas pela perspectiva de aumento da taxa básico de juros. Itaú Unibanco PN subiu 0,98%, Bradesco PN avançou 0,79% e Banco do Brasil ON ganhou 0,47%.
Já os papéis de CPFL ON registraram a maior alta do dia, com valorização de 1,89%.
Pelo lado negativo, as ações de empresas ligadas a commodities tiveram um dia de perdas. Mesmo com o minério de ferro fechando próximo da estabilidade, as ações de Vale ON caíram 2,08%, assim como CSN ON que registrou baixa de 1,01%. Siderúrgicas também se desvalorizaram, casos de Usiminas PNA (-3,30%) e Gerdau PN (-3,59%).
Outra commodity que operou sem grande volatilidade foi o petróleo, mas mesmo assim os papéis de Petrobras ON e PN recuaram 0,43% e 1,17%, respectivamente.
Deixe um comentário