Bolsas globais operam com sinal misto nesta quarta
Os índices futuros americanos operam em leve queda, enquanto as bolsas europeias registram valorização nesta quarta-feira, com sentimentos mistos sobre o avanço da variante Delta e resultados da temporada de balanços. Na agenda do dia, o destaque fica por conta dos dados de criação de vagas de trabalho no setor privado, às 9h15. Na zona do euro, o PMI composto subiu para 60,2 pontos em julho, ante 59,5 no mês anterior, em resultado levemente abaixo do esperado pelo mercado de 60,6 pontos.
Decisão do Copom sai após fechamento do mercado
No cenário doméstico, as atenções estão voltadas para a decisão de política monetária do Copom após o fechamento do mercado, com amplas apostas para uma elevação de um ponto percentual da taxa básica de juros, levando a Selic de 4,25% a 5,25% ao ano, diante da persistente pressão inflacionária. Ainda na agenda do dia, teremos os PMIs composto e de serviços de julho, às 10h.
Precatórios, posse de Ciro Nogueira e projeto de IR no radar
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo foi surpreendido com os R$ 90 bilhões em precatórios a serem pagos em 2022, notícia que estressou o mercado local com o risco fiscal voltando à tona das discussões. Ainda hoje, Guedes participa de uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética, enquanto o presidente Jair Bolsonaro participa da cerimônia de posse de Ciro Nogueira na Casa Civil. Por fim, o relator do projeto do Imposto de Renda na Câmara, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), apresentou um novo texto sobre a matéria, propondo um aumento de taxação para as mineradoras.
Bradesco registra lucro de R$ 6,3 bilhões no 2º tri
No meio corporativo, o Bradesco registrou alta de 63,2% no lucro líquido do segundo trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, a R$ 6,319 bilhões, mas abaixo da previsão do mercado. A Gerdau reportou lucro líquido de R$ 3,93 bilhões no segundo trimestre deste ano. Já a Rede D’Or reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 477,7 milhões na comparação anual. Após o fechamento do mercado, teremos os resultados de Banco do Brasil, Petrobras, Braskem, Totvs, AES Brasil, entre outras.
Raízen tem maior IPO do ano e movimenta quase R$ 7 bi
No maior IPO do ano no Brasil, a Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, precificou sua oferta inicial de ações a R$ 7,40 por papel, movimentando R$ 6,9 bilhões na B3. Segundo fontes, a companhia a não exerceu o lote adicional e chega à Bolsa avaliada em R$ 74 bilhões. Da demanda, 60% veio de investidores estrangeiros, muito por conta da tese ESG da companhia, mais especificamente o E2G, o etanol de segunda geração.
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