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Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 122 mil pontos impulsionado por setor bancário e Vale; dólar avança a R$ 5,23 com risco fiscal e político no radar

O bom desempenho do setor bancário e de Vale contribuiu para que o Ibovespa encerrasse o dia em alta de 0,97%, aos 122.810,36 pontos, deixando de lado ruídos políticos de Brasília e temores relacionados ao risco fiscal. O mercado ficou um pouco mais aliviado quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu o diálogo entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no campo positivo, batendo recordes históricos de fechamento, e o Nasdaq no negativo, reagindo ao resultado forte observado no relatório de empregos (payroll) dos EUA de julho, com a criação de 943 mil postos de trabalho, acima da projeção de 845 mil vagas.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,40%, cotado a R$ 5,2363, com agentes refletindo os maiores riscos fiscais e políticos, ao contrário do mercado acionário local. Além do cenário doméstico mais turbulento, a moeda americana também ganhou força globalmente após a divulgação do payroll.

Destaques da Bolsa

Entre as maiores altas do dia, ações do setor bancário registraram fortes ganhos, com analistas destacando os balanços trimestrais positivos dos nomes do segmento (com exceção do Bradesco), com provisões menores do que se esperava, e com a expectativa de alta da taxa Selic nos próximos meses. Itaú Unibanco PN acelerou 2,80%, Banco do Brasil ON subiu 3,05%, Bradesco PN avançou 2,20% e as units de Santander dispararam 3,97%.

Mineradoras e siderúrgicas também subiram em bloco nesta sexta-feira. Vale ON registrou alta de 0,57%, Gerdau PN se valorizou 2,02% e Usiminas PNA ganhou 2,71%.

Fora do índice, as ações da Marisa ON dispararam 6,79%, após rumores sobre fusão e aquisição da companhia com a Americanas. Por outro lado, os papéis de Americanas S.A. ON, a potencial interessada, caíram 2,41%.

Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON recuaram 0,55%, em movimento de realização de lucros após a forte valorização na véspera e pressionadas pela queda do petróleo. Já os papéis preferenciais da petroleira terminaram em alta de 0,14%.

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