Em um dia de pouco apetite a risco para os mercados acionários, o Ibovespa registrou alta de 0,17%, aos 123.019,38 pontos. Diante de um exterior com desempenho tímido e com forte pressão para as companhias ligadas a commodities, o índice se apegou às declarações do ministro da Cidadania, João Roma, de que o governo cortará despesas para reajustar o novo Bolsa Família, sem furar o teto de gastos.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam majoritariamente no campo negativo, com os índices Dow Jones e S&P 500 adotando um movimento de realização de lucros após baterem recordes históricos de fechamento na última sexta-feira e pressionados pela queda do petróleo.
No mercado de câmbio, o dólar à vista foi pressionado durante a manhã e chegou a se aproximar da marca de R$ 5,30, diante de uma postura defensiva no exterior e dos maiores riscos políticos e fiscais no Brasil, porém o sentimento de cautela foi se dissipando ao longo da sessão fazendo com que a moeda americana encerrasse o dia em leve alta de 0,21%, cotado a R$ 5,2473.
Destaques da Bolsa
Maior alta do dia no Ibovespa, as ações de Minerva ON dispararam 4,00%, com o mercado aguardando o balanço do segundo trimestre da companhia, que será divulgado nesta segunda-feira. Ainda no setor, Marfrig ON ganhou 3,56%, JBS ON teve acréscimo de 1,23% e BRF ON se valorizou 1,39%.
Já as units do BTG Pactual aceleraram 3,92%, também na véspera da divulgação dos resultados trimestrais do banco.
Os papéis de Suzano ON subiram 3,87% e as units de Klabin avançaram 2,70%, também em meio a expectativa de resultados robustos para as exportadoras de papel e celulose.
Pelo lado negativo, as ações de mineradoras e siderúrgicas recuaram em bloco diante da forte retração que atingiu o minério de ferro na China. Vale ON caiu 0,63%, Gerdau PN se desvalorizou 1,31% e Usiminas PNA cedeu 0,37%.
Os papéis de Petrobras ON e PN perderam 1,07% e 0,85%, respectivamente, também refletindo as perdas do petróleo na sessão.
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