Beneficiado por um clima positivo no exterior e dando sequência ao movimento de recuperação visto ontem, o Ibovespa subiu 0,76%, aos 118.052,77 pontos. Contudo, as perdas nas três primeiras sessões levaram o índice a encerrar a semana com desvalorização de 2,59%. Ainda no cenário doméstico, o mercado digeriu as falas do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que prefere rejeitar uma reforma tributária a piorar o atual sistema. Além disso, investidores receberam a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro deve vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com maior destaque para o setor de tecnologia, mas mesmo assim encerraram a semana em queda, com o mercado cauteloso com possíveis retiradas de estímulos do Federal Reserve, o banco central americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,70%, cotado a R$ 5,3848, em um movimento de correção, após forte pressão nos últimos dias causadas por ruídos políticos e fiscais. Porém, na semana, a moeda americana registrou alta de 2,66%.
Destaques da Bolsa
Na maior valorização do dia, as ações de Sabesp ON dispararam 10,86%, repercutindo a fala do deputado Rodrigo Maia, que tomou posse hoje como secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado de São Paulo, de que a prioridade de sua gestão será a privação da companhia. Ainda no setor de saneamento, as units de Sanepar subiram 4,80%.
Entre as blue chips, o maior destaque veio de Ambev ON, que acelerou 2,04%. Os papéis de Vale ON perderam fôlego no final da sessão e praticamente ficaram estáveis, com leve avanço de 0,04%. Já os integrantes do setor bancário não definiram sinal único, com queda de 0,37% para Itaú Unibanco PN e baixa de 0,57% para Bradesco PN, enquanto Banco do Brasil ON subiu 0,14%.
Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN recuaram 0,15% e 0,04%, respectivamente, acompanhando mais uma vez o desempenho ruim do petróleo no mercado internacional.
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