Após operar praticamente o dia inteiro no campo positivo, refletindo um movimento de alívio no mercado de juros e de balanços considerados positivos, o Ibovespa virou de sinal e registrou leve queda de 0,05%, aos 106.363,10 pontos. O resultado do índice foi afetado porque importantes companhias ligadas a commodities como Vale e Petrobras registraram perdas. Por outro lado, o setor bancário impediu a Bolsa de ter uma queda maior. O mercado também monitorou a PEC dos Precatórios da Câmara, ainda sem definição até o fechamento do mercado.
Entre os indicadores econômicos, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto, informou o IBGE. Essa foi a taxa mais baixa desde maio de 2020.
Em Wall Street, as bolsas americanas adotam tom majoritariamente negativo, com os índices Dow Jones e S&P 500 registrando baixas em um movimento de correção após recordes históricos de fechamento. Já o Nasdaq não apresentou nem perdas e nem ganhos, com destaque para resultados fortes de Microsoft e Alphabet (dona do Google).
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou próximo da estabilidade, em leve queda de 0,33%, cotado a R$ 5,5510. A sessão foi marcada com investidores aguardando a sinalização do Copom em relação à decisão de juros, que sairá nesta quarta-feira após o fechamento do mercado.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Cogna ON dispararam 5,18%, recuperando parte das perdas do mês de outubro. No mesmo setor, Yduqs ON subiu 3,70%.
As construtoras também tiveram um dia positivo, refletindo o alívio na curva de juros e em movimento de recuperação diante de fortes perdas com temores relacionados ao cenário fiscal do País. Eztec ON acelerou 4,46%, Cyrela ON teve acréscimo de 3,77% e MRV ON registrou alta de 2,88%.
Pelo lado negativo, os papéis de PetroRio ON tombaram 7,04%, acompanhando a queda do petróleo no mercado internacional. Já as ações de Petrobras PN recuaram 0,31%.
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