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Fechamento B.Side: ruídos sobre prorrogação de auxílio emergencial empurram Ibovespa para baixo aos 105 mil pontos; dólar acelera a R$ 5,62

Fechamento B.Side: ruídos sobre prorrogação de auxílio emergencial empurram Ibovespa para baixo aos 105 mil pontos; dólar acelera a R$ 5,62

Novamente as notícias de Brasília ditaram o rumo do mercado doméstico nesta quinta-feira. Diante de temores de uma extensão do auxílio emergencial por parte do governo federal caso a PEC dos Precatórios não seja aprovada, segundo afirmou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o Ibovespa registrou queda de 0,62%, aos 105.704,96 pontos. A extensão do benefício seria financiada com crédito extraordinário ou a decretação do estado de calamidade.

A notícia também impactou diretamente as taxas de juros futuros, que dispararam quase 0,8 ponto percentual na parte intermediária da curva. No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,26%, cotado a R$ 5,6253, também refletindo a cautela com a possibilidade de deterioração das contas públicas. Agentes também digeriram a decisão do Copom de elevar a Selic em 1,50% e já definir que pretende dar um aumento de mesma magnitude na reunião de política monetária em dezembro.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com investidores cada mais confiantes com os resultados corporativos do terceiro trimestre. Hoje, foi a vez das ações de Ford dispararem mais de 8%, em seu melhor pregão do ano. Os índices Dow Jones e S&P 500 registraram novo recorde histórico de fechamento, enquanto Nasdaq teve recorde intraday.

Destaques da Bolsa

Entre as principais altas do dia na B3, as ações de Ambev ON dispararam 9,72%, reagindo ao sólido balanço do terceiro trimestre de 2021 divulgado pela empresa, com lucro líquido de R$ 3,712 bilhões, uma alta de 57,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já os papéis de BRF ON aceleraram 6,56%, com o mercado repercutindo a notícia de que o empresário Abilio Diniz vendeu sua fatia de 3,8% à Marfrig. Após essa operação, investidores enxergam uma possibilidade maior de fusão entre as empresas.

Pelo lado negativo, os papéis de PetroRio ON desabaram 7,26%, em movimento de correção de preços, mesmo com o petróleo em ritmo de alta no cenário internacional. Por outro lado, as ações de Petrobras ON e PN subiram 0,96% e 0,94%, respectivamente.

A disparada dos juros futuros voltou a impactar as varejistas da Bolsa. Os papéis de Americanas ON tombaram 8,60%, Magazine Luiza ON caiu 3,88% e Via ON se desvalorizou 3,78%.

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