Pressionado pelos principais nomes da Bolsa como Vale, Petrobras e bancos, o Ibovespa registrou queda de 0,51%, aos 102.426 pontos. Novamente, a indefinição das negociações da PEC dos Precatórios no Senado impôs cautela aos investidores, ainda avaliando qual será a proposta final no Congresso.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam majoritariamente em alta, com os índices S&P 500 e Nasdaq no azul, e o Dow Jones sendo exceção, terminando no vermelho. Investidores seguiram monitorando resultados corporativos trimestrais e discutindo qual será o rumo da inflação global. Entre os indicadores econômicos, os pedidos semanais de seguro-desemprego registraram 268 mil solicitações, no nível mais baixo desde março de 2020.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,83%, cotado a R$ 5,5699, também refletindo a piora da percepções do cenário fiscal do País. Além disso, a moeda americana ganhou terreno ante divisas emergentes na sessão.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques positivos da B3, as ações de Méliuz ON dispararam 9,95%, dando sequência ao movimento de alta visto ontem, com o mercado elevando as recomendações para a companhia. Outros papéis do setor de tecnologia também encerraram a sessão no azul, casos de Totvs ON (+3,07%) e Locaweb ON (+3,21%).
Pelo lado negativo, as blue chips operaram no campo vermelho, com as mineradoras e siderúrgicas liderando as perdas, pressionadas mais uma vez pela forte queda do minério de ferro. Vale ON recuou 4,37%, Usiminas PNA tombou 6,17%, Gerdau PN recuou 3,67% e CSN ON se desvalorizou 5,59%.
Já os papéis de Petrobras ON e PN perderam 0,18% e 0,49%, respectivamente, mesmo com o petróleo fechando em alta. Os bancões também caíram em bloco, com baixa de 1,88% para Itaú Unibanco PN, 1,21% para Bradesco PN, 0,68% para Banco do Brasil ON e 0,29% para as units de Santander.
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