Acompanhando o tombo generalizado dos mercados acionários globais, pressionados pelo surgimento de uma nova variante da covid-19 na África do Sul, o Ibovespa derreteu 3,39%, aos 102.224,26 pontos. O medo tomou conta do mercado antes mesmo da abertura da Bolsa aqui no Brasil, quando a OMS identificou uma nova cepa, intitulada como ômicron. Investidores tentam entender se as vacinas distribuídas até agora têm eficácia contra a variante e se ela seria capaz de impor novas restrições.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com desvalorizações superiores a 2%, no retorno do feriado do Dia de Ação de Graças, mas funcionando somente até às 13h, fato que diminuiu a liquidez do pregão.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,55%, cotado a R$ 5,5958, com investidores buscando um porto seguro na moeda americana.
Destaques da Bolsa
Em um dia de extrema aversão a risco, apenas dois papéis da B3 apresentaram ganhos. Suzano ON subiu 0,15% e as units de Taesa avançaram 0,11%
O setor mais afetado foi o aéreo e de turismo, diretamente impactado em caso de novas restrições de mobilidade. Gol PN desabou 11,81%, Azul PN tombou 14,18% e CVC ON caiu 11,07%.
As ações relacionadas a commodities, tanto minério de ferro quanto petróleo, também recuaram com força, acompanhando a desvalorização das respectivas commodities. Os papéis de Petrobras ON e PN caíram 4,36% e 3,88%, respectivamente, enquanto Vale ON se desvalorizou 2,64%, Usiminas PNA perdeu 6,59%, Gerdau PN teve baixa de 2,63% e CSN ON registrou decréscimo de 4,91%.
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