Novamente descolado do desempenho dos mercados acionários globais, o Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,26%, aos 108.013,47 pontos, beneficiado por um movimento de alívio na curva de juros futuros. O mercado também esteve atento a falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizendo que não vê problemas em constituir uma aliança com Geraldo Alckmin.
Em Wall Street, as bolsas americanas operaram sem fôlego e encerraram o dia no campo negativo, mesmo com a divulgação de balanços considerados fortes como do Bank of America e do Morgan Stanley. A cautela no mercado de Nova York permaneceu por conta da aceleração do rendimento dos Treasuries.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 1,70%, cotado a R$ 5,4659, dando fim à sequência de duas altas seguidas por conta de um maior apetite a risco no exterior. A moeda americana não ficava abaixo da marca de R$ 5,50 desde novembro do ano passado.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, ações que vinham sendo extremamente penalizadas tiveram um pregão de recuperação, casos dos setores de tecnologia e varejo. Locaweb ON disparou 12,65%, as units de Banco Inter aceleraram 8,70%, Americanas ON avançou 9,90% e Magazine Luiza ON registrou alta de 7,13%.
O recuo dos juros futuros também beneficiaram o setor de construção. Cyrela ON subiu 7,59%, Eztec ON teve acréscimo de 6,42% e MRV ON ganhou 4,46%.
Em dia de nova alta do minério de ferro, as ações de Vale ON registraram aumento de 2,20%, CSN ON se valorizou 2,64%, Usiminas PNA avançou 1,27% e Gerdau PN teve alta de 1,54%.
Pelo lado negativo, os papéis de Petrobras ON e PN recuaram 0,93% e 0,47%, respectivamente, em movimento de realização de lucros, mesmo em uma sessão na qual o petróleo subiu pelo quarto dia consecutivo, com o Brent se aproximando da marca de US$ 90 o barril.
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