Pressionado pela queda praticamente generalizada de empresas relacionadas a commodities, o Ibovespa registrou queda de 0,15%, aos 108.941,68 pontos. O índice também foi pressionado pelo clima global de maior aversão a risco. Na semana, a Bolsa teve valorização de 1,88%.
Em Wall Street, as bolsas americanas caíram em bloco pelo quarto dia seguido, pressionadas por balanços corporativos considerados fracos. O maior exemplo foi o resultado trimestre de Netflix, cujas ações derreteram 21,79% após a companhia mostrar uma desaceleração no crescimento de assinantes.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,72%, cotado a R$ 5,4553, em um movimento de realização de lucros. Esta foi a segunda semana consecutiva de baixa para a moeda americana, que teve uma desvalorização de 1,05% nos últimos cinco pregões.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as varejistas e empresas de tecnologia seguiram o rali visto nas últimas sessões, com investidores considerando que as empresas desses setores estão muito descontadas. Locaweb ON acelerou 4,17%, Totvs ON ganhou 0,99%, Magazine Luiza ON subiu 3,76% e Via ON avançou 3,33%. Após registrar sua maior valorização diária da história ontem (+9,71%), os papéis de Petz ON acumularam alta de 3,34%.
As construtoras também subiram em bloco, beneficiadas por dados operacionais positivos do segmento. JHSF ON disparou 5,80%, Eztec ON se valorizou 3,17% e Cyrela ON subiu 3,22%.
Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas recuaram em bloco, mesmo com a valorização do minério de ferro na China. Vale ON caiu 2,08%, Usiminas PNA recuou 4,29%, Gerdau PN teve decréscimo de 4,09% e CSN ON cedeu 1,88%.
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