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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 111 mil pontos à espera de Copom e pressionado por bancos; dólar se mantém estável em R$ 5,27

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 111 mil pontos à espera de Copom e pressionado por bancos; dólar se mantém estável em R$ 5,27

Em compasso de espera pela primeira decisão de política monetária do Banco Central em 2022, o Ibovespa registrou queda de 1,18%, aos 11.894,36 pontos, encerrando uma sequência de dois pregões de valorização. O índice foi pressionado principalmente pelo setor bancário e pela Petrobras.

Na agenda do dia, a produção industrial brasileira cresceu 2,9% em dezembro, na comparação com o mês anterior, acima das projeções do mercado, fechando com um avanço de 3,9% em 2021, após dois anos seguidos de perdas.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram pela quarta sessão consecutiva, com as ações de tecnologia liderando os ganhos, impulsionadas pelos ótimos números apresentados pela Alphabet, controladora do Google, em seu balanço trimestral.

No mercado de câmbio, o dólar à vista praticamente se manteve estável, em leve alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2763, com investidores adotando cautela antes da reunião do Copom.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Positivo ON seguiram em trajetória de alta e aceleraram 3,57%. Nos últimos cinco pregões, a companhia subiu em quatro e acumula alta de quase 10%.

Já as empresas ligadas a commodities metálicas foram algumas das poucas que se salvaram em uma sessão negativa no Ibovespa, avançando pela segunda sessão consecutiva, se aproveitando do feriado na China. Vale ON subiu 0,56%, CSN ON teve acréscimo de 0,49%, Gerdau PN avançou 0,77% e Usiminas PNA ganhou 0,24%.

Pelo lado negativo, as ações do setor bancário recuaram em bloco, pressionadas por resultados aquém do esperado no balanço trimestral de Santander, que reportou um lucro líquido gerencial de R$ 3,880 bilhões no quarto trimestre de 2021, um queda de 2,0% na comparação com o mesmo período de 2020 e de 10,6% em relação ao trimestre anterior. As próprias units de Santander tombaram 2,99%, enquanto Bradesco PN perdeu 1,79%, Itaú PN caiu 1,57% e Banco do Brasil ON se desvalorizou 1,66%.

Já as ações de BRF ON desabaram 7,77%, pressionadas pela notícia do follow on da companhia, que captou R$ 5,4 bilhões e precificou em R$ 20 cada papel da empresa de frigoríficos.


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