Bolsas globais iniciam a semana em campo positivo
Os índices futuros de Nova York operam no azul, assim como as bolsas europeias que também adotam trajetória de alta nesta segunda-feira, com investidores ainda monitorando o desenvolvimento da guerra entre Rússia e Ucrânia. Além disso, investidores continuam avaliando os aumentos planejados da taxa de juros pelo Federal Reserve. Na agenda do dia, o presidente dos EUA, Joe Biden, deve divulgar o orçamento do país para 2023. A sessão também é marcada por forte recuo do petróleo, impactado por restrições na China por conta da covid-19. Ao longo da semana, destaque para o relatório ADP de março dos EUA e PIB (revisão final) na quarta-feira, taxa de desemprego da zona do euro e índice de inflação PCE dos EUA na quinta-feira, e relatório payroll de março na sexta-feira.
Cenário doméstico tem dia de agenda esvaziada
No cenário doméstico, investidores avaliam se a dinâmica de entrada de fluxo estrangeiro e fechamento da curva de juros irá continuar. Na semana passada, o Ibovespa acumulou uma valorização de 3,3%, aos 119 mil pontos, enquanto o dólar registrou baixa de 5,4%, cotado a R$ 4,74. Na agenda do dia, o Banco Central divulga hoje, às 10h, pesquisa Focus e, às 9h30, nota sobre o setor externo, com o saldo de Investimento Estrangeiro Direto em fevereiro, no qual estimativa da Bloomberg aponta para US$ 10 bilhões, contra US$ 4,7 bilhões no período anterior. Ao longo da semana, destaque para divulgação da produção industrial de fevereiro e balança comercial de março na sexta-feira.
Ânima tem prejuízo 61,4% maior no 4º tri de 2021
No noticiário corporativo, a Ânima Educação teve prejuízo líquido de R$ 152,9 milhões no quarto trimestre de 2021, uma alta de 61,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a Oi adiou de 29 de março para 27 de abril a divulgação do resultado trimestral. A Vale anunciou que projeta gastar US$ 4,36 bilhões até 2035 em programa para descaracterizar barragens. Além disso, hoje haverá uma assembleia de acionistas da BRF para eleição do novo Conselho de Administração da companhia. Por fim, a Petrobras perdeu cerca de R$ 14 bilhões em um ano com sua política de preços, segundo a Folha, com base em dados publicados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
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