Contaminado por um clima de maior aversão a risco no exterior, o Ibovespa registrou leve queda de 0,22%, aos 119.999,23 pontos. O índice até chegou a operar próximo dos 121 mil pontos, mas foi perdendo o fôlego ao longo da sessão e fechou na mínima do dia.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com investidores adotando cautela no último pregão do trimestre. O dia também foi marcado por dados nos Estados Unidos. O núcleo de preços do PCE subiu 0,4% em fevereiro na base de comparação mensal, em linha com o esperado pelo mercado, enquanto os pedidos semanais de seguro-desemprego somaram 202 mil solicitações, acima da previsão de 195 mil pedidos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,54%, cotado a R$ 4,7612, refletindo a disputa entre comprados e vendidos para formação da Ptax do fim do mês de março. O movimento dá continuidade ao cenário favorável para o real, que continua atraindo fluxo de capital estrangeiro por conta das commodities e dos juros elevados.
Destaques da Bolsa
Entre os principais destaques do dia na B3, as ações de Cemig ON aceleraram 2,98%, liderando os ganhos das elétricas no pregão, ainda beneficiadas pelo balanço considerado positivo detalhado ontem pelos executivos da empresa em teleconferência.
Já as ações de Petrobras ON e PN subiram 0,37% e 1,39%, respectivamente, mesmo com a queda superior a 6% do petróleo no mercado internacional, após os Estados Unidos anunciarem a liberação de 1 milhão de barris por dia para conter o preço dos combustíveis. No setor, PetroRio ON tombou 5,06% e 3R ON recuou 0,83%.
Pelo lado negativo, os papéis de Méliuz ON perderam 5,54%, devolvendo os ganhos da semana. A companhia reportou seus resultados nesta semana, considerados mistos, diante de aumento do cashback, mas, por outro lado, de margens pressionadas.
Por fim, as ações de Suzano ON recuaram 3,53% e as units de Klabin tiveram decréscimo de 1,99%, novamente pressionadas pela queda do dólar.
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