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Fechamento B.Side: impulsionado pelos papéis de Petrobras, Ibovespa sobe mas mantém os 116 mil pontos; dólar sobe a R$ 4,68 após dado de inflação acima do esperado nos EUA

Impulsionado pelo clima de menor aversão a risco no exterior, o Ibovespa registrou alta de 0,55%, aos 116.781,96 pontos. O índice foi beneficiado, principalmente, pela forte valorização de Petrobras no pregão, alinhado com a forte alta dos preços do petróleo. Entre os indicadores locais, o volume de vendas no varejo teve alta de 1,1% em fevereiro ante janeiro, acima do esperado pelo mercado.

Em Wall Street, as bolsas americanas também avançaram em bloco, encerrando uma sequência negativa de três quedas seguidas para os índices S&P 500 e Nasdaq. Investidores ignoraram os dados de inflação nesta sessão e focaram no início da temporada de balanços do primeiro trimestre. A empresa de seguros Fastenal e a companhia aérea Delta Airlines reportaram números considerados positivos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,26%, cotado a R$ 4,6887, refletindo os dados do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos acima do esperado. O indicador de inflação subiu 1,4% em março ante fevereiro, enquanto o mercado previa uma alta de 1,1%. Investidores também adotaram cautela antes da divulgação amanhã da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN registraram alta de 2,46% e 2,13%, respectivamente, enquanto PetroRio ON acelerou 2,48% e 3R ON se valorizou 1,99%, impulsionadas pela valorização do petróleo no mercado internacional, mesmo com o aumento dos estoques americanos da commodity.

Já as ações de algumas companhias elétricas subiram na sessão, com investidores procurando empresas consideradas mais resilientes diante de um aumento da aversão global, especialmente relacionado ao tema da inflação. Eletrobras PNB disparou 3,81%, Cemig PN subiu 3,13% e CPFL ON teve alta de 1,92%.

Pelo lado negativo, os papéis de CVC ON recuaram 2,81%, na maior queda do dia no Ibovespa, dando prosseguimento ao movimento técnico que a companhia vem passando na Bolsa. Nas últimas seis sessões, a empresa acumula uma desvalorização superior a 16%.

Por fim, nomes do setor de saúde foram penalizados em um movimento de troca de posições na B3. Hapvida ON tombou 2,07%, Rede D’Or ON caiu 1,77% e as units de SulAmérica perderam 1,17%.

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