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Fechamento B.Side: Ibovespa anda de lado pressionado por cenário fiscal, mas beneficiado por exterior, Vale e Petrobras; dólar acelera a R$ 4,87

Pressionado pelo plano do governo para reduzir a tributação de combustíveis e gás de cozinha, o Ibovespa teve leve queda de 0,11%, aos 110.069,76. O desempenho do índice só não foi pior porque nomes importantes da Bolsa como Vale e Petrobras registraram altas e os mercados acionários globais também tiveram tendência positiva.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, principalmente as empresas ligadas ao petróleo, acompanhando o avanço dos contratos futuros da commodity. Investidores também respiram após as fortes quedas recentes, avaliando que uma recessão em 2022 nos Estados Unidos é menos provável.

No mercado de câmbio, o dólar à vista se valorizou 1,64%, cotado a R$ 4,8742, refletindo a visão do mercado de piora do cenário fiscal brasileiro com a proposta do governo de desoneração tributária. Outro fator de pressão veio do mercado de juros futuros, com as taxas acelerando.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de mineradoras subiram, impulsionadas pela valorização do câmbio, do minério de ferro na China e pela reabertura do país asiático após o surto de covid-19. Vale ON avançou 2,34% e CSN ON registrou alta de 0,59%.

Já os papéis de BRMalls ON se valorizaram 1,93%,a na contramão do setor de shoppings, com o mercado acreditando na fusão com a Aliansce Sonae, que daria origem ao maior conglomerado de shoppings no Brasil.

Pelo lado negativo, empresas do setor varejista e de consumo recuaram em bloco, pressionadas pelo cenário fiscal e pela alta dos juros futuros. Soma ON caiu 4,14%, Magazine Luiza ON perdeu 3,24% e Via ON tombou 2,97%.

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