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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 108 mil pontos pressionado por exterior negativo e ruídos fiscais; dólar sobe a R$ 4,89

Pressionado pelo exterior negativo e pela retomada de riscos fiscais no radar dos investidores, o Ibovespa registrou queda de 1,55%, aos 108.367,67 pontos, pressionado, principalmente, pelas blue chips como Vale, Petrobras e o setor bancário.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, depois de dois dias consecutivos de valorização, com o mercado renovando temores sobre o crescimento econômico à espera das decisões de política monetária. Amanhã, é a vez do Banco Central Europeu (BCE) divulgar sua decisão, enquanto o Fed se reunirá na próxima semana.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,33%, cotado a R$ 4,8901, refletindo os ruídos em torno da política de preços dos combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que o governo federal vai colaborar para conter a alta dos combustíveis, contudo ainda não há um entendimento com a Petrobras sobre a política de preços.

Destaques da Bolsa

Entre dos destaques do dia da B3, em uma sessão majoritariamente negativa, empresas do setor de saúde concentraram os maiores ganhos. Já próximo do final da sessão, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que os planos de saúde não são obrigados a custear tratamentos que estejam fora da lista de cobertura mínima definida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Sendo assim, as ações de Qualicorp ON aceleraram 3,20% e Hapvida ON subiu 2,39%.

Já os papéis de Eletrobras ON avançaram 0,81%, em dia de encerramento da adesão da oferta de ações da companhia elétrica com o FGTS.

Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas tiveram uma sessão de perdas, em um movimento de realização de lucros, acompanhando a trajetória de baixa do minério de ferro na China. Vale ON recuou 3,44%, CSN ON tomou 4,93%, Gerdau PN cedeu 4,90% e Usiminas PNA caiu 4,32%.

O setor bancário também recuou em bloco, pressionado pelo cenário de maior aversão a risco. Itaú PN se desvalorizou 1,92%, Bradesco PN teve decréscimo de 1,77% e Banco do Brasil ON caiu 0,90%.

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