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Fechamento B.Side: Ibovespa mantém 102 mil pontos, mas chega a oito pregões consecutivos de baixa antes de ‘Super Quarta’; dólar sobe a R$ 5,13

Em mais uma sessão negativa para a Bolsa, com investidores adotando cautela antes das decisões de política monetária, tanto no Brasil por parte do Copom quanto nos Estados Unidos pelo Federal Reserve, o Ibovespa registrou queda de 0,52%, aos 102.063,25 pontos, acumulando oito pregões consecutivos de desvalorização. Além disso, o mercado também digeriu a aprovação no Senado em relação ao projeto que fixa teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público. A matéria sofreu alterações e agora volta à Câmara.

Em Wall Street, as bolsas de Nova York não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no vermelho e o Nasdaq no azul, mas com todos os mercados acionários operando muito próximos da estabilidade. Por lá, crescem as expectativas de que o Fed aumente a taxa de juros americana em 0,75 ponto percentual. Além disso, a notícia de que os Estados Unidos consideram impor impostos a lucros de petroleiras também pesou na sessão.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,38%, cotado a R$ 5,1343, com investidores aguardando os posicionamentos dos bancos centrais na chamada “Super Quarta”. Por aqui, investidores precificam que o Copom irá elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de 12,75% para 13,25%, no entanto o maior temor vem do banco central americano, que pode adotar um tom mais agressivo em sua política monetária e, consequentemente, levar a uma desaceleração econômica dos Estados Unidos.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques na B3, as ações de Eletrobras ON e PNB subiram 3,37% e 2,36%, respectivamente, em dia marcado pela cerimônia de “Toque da Campainha” que celebrou a oferta subsequente de ações da empresa.

Em um pregão majoritariamente negativo, papéis considerados mais resilientes em um cenário inflacionário também se destacaram na sessão, casos de CPFL Energia ON (+3,15%), Weg ON (+1,81) e Engie ON (+0,98%).

Já as ações de CVC ON recuaram 6,70%, ainda pressionadas pelo cenário macroeconômico desfavorável relacionado ao consumo e com o mercado reagindo negativamente à aprovação da oferta pública primária de 46,5 milhões de papéis ordinários da empresa. Considerando um possível lote adicional com base no preço de ontem, o valor pode chegar a R$ 477,206 milhões.

O setor de varejo e consumo também estendeu perdas, impactado pela disparada dos juros futuros e pelo quadro fiscal brasileiro, principalmente após aprovação no Senado do teto de 17% do ICMS para combustíveis, energia e telecomunicação. Via ON derreteu 10,20%, Magazine Luiza ON caiu 4,87% e Americanas ON perdeu 4,25%.

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