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Fechamento B.Side: Ibovespa cai abaixo dos 100 mil pontos pressionado por forte queda da Petrobras; dólar dispara a R$ 5,14

Pressionado pela forte desvalorização das empresas ligadas a commodities, principalmente pelas ações da Petrobras, que anunciou reajuste de 5,18% no preço da gasolina e de 14,26% no valor do diesel vendido em suas refinarias, com o mercado voltando a elevar temores sobre uma possível intervenção política, o Ibovespa registrou forte desvalorização de 2,89%, aos 99.839,23 pontos. O tombo ainda foi justificado por um ajuste pós-feriado, quando os mercados acionários tiveram um importante recuo na sessão de ontem.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones no vermelho e S&P 500 e Nasdaq no azul, com investidores ainda precificando uma possibilidade cada vez maior de recessão nos Estados Unidos. A semana foi marcada por perdas intensas, com o S&P perdendo 6% e tendo seu pior desempenho semanal desde março de 2020.

No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 2,35%, cotado a R$ 5,1443, com investidores adotando cautela em relação ao novo reajuste de preços de combustíveis anunciado pela Petrobras, além de um fortalecimento da moeda americana no exterior.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de CVC ON dispararam 11,19%, diante de um sentimento mais positivo para ativos de risco e beneficiadas pela forte queda do petróleo, favorável para empresas aéreas.

Já as ações de Qualicorp ON mantiveram o ritmo de recuperação depois de a companhia subir mais de 14% ontem, registrando valorização de 4,56% nesta sexta-feira. No segmento de saúde, Hapvida ON subiu 3,19%.

Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN derreteram 7,25% e 6,09%, respectivamente, acompanhando a queda superior a 5% do petróleo no mercado internacional, além dos temores do mercado sobre ruídos envolvendo reclamações por parte do governo federal sobre o novo reajuste de preços da companhia. Ainda no setor, PetroRio ON desabou 8,79% e 3R ON perdeu 9,51%.

Por fim, as mineradoras e siderúrgicas também tiveram uma sessão de ajuste negativo, diante da queda de 5% do minério de ferro na China. Vale ON tombou 5,22%, Gerdau PN recuou 7,89%, Usiminas PNA caiu 6,00% e CSN ON se desvalorizou 5,13%.

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