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Fechamento B.Side: Ibovespa opera na contramão de NY e recupera 100 mil pontos embalado por Petrobras e Vale; dólar recua a R$ 5,23

Embalado por uma recuperação de ativos ligados a commodities depois de a China relaxar as restrições impostas contra a covid-19 na maiores das cidades, o Ibovespa registrou valorização de 2,12%, aos 100.763,60 pontos, recuperando o nível psicológico dos 100 mil pontos, perdido no último dia 16 de junho. O grande destaque da sessão foram as ações de Petrobras que dispararam mais de 6%.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco nesta segunda-feira, após ter passado por uma forte recuperação na semana passada, com o sentimento de aversão a risco voltando a sobressair nos mercados acionários de Nova York. Investidores internacionais seguem monitorando os sinais de desaceleração da economia global e a possibilidade de bancos centrais adotarem uma postura mais cautelosa em relação à diminuição dos estímulos monetários.

No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 0,35%, cotado a R$ 5,2344, alinhado ao sentimento de maior otimismo para ativos locais no pregão. Apesar da queda pontual, agentes do mercado continuaram atentos ao noticiário exterior e os ruídos fiscais e políticos domésticos.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN aceleraram 6,75% e 6,43%, respectivamente, acompanhando a recuperação das commodities, entre elas o petróleo, no mercado internacional. Além disso, o Conselho de Administração da companhia aprovou a nomeação de Caio Paes de Andrade para ocupar o cargo de conselheiro, por 8 votos a favor e dois contra. Para presidente, com mandato até 13 de abril de 2023, ele venceu a disputa por sete a favor e três contra, segundo fontes.

Mineradoras e siderúrgicas também subiram em bloco, diante das medidas de relaxamento da China em torno da covid-19. Vale ON acelerou 4,60%, CSN ON se valorizou 3,10%, Gerdau PN ganhou 1,51% e Usiminas PNA teve acréscimo de 3,12%.

Pelo lado negativo, as ações ligadas ao setor aéreo e de turismo registraram fortes perdas, pressionadas por uma perspectiva de aumento do preço dos combustíveis, já que o preço do querosene de aviação dobrou desde junho, e pelo cenário de inflação persistente. Azul PN tombou 5,33%, CVC ON recuou 4,70% e Gol PN caiu 4,00%.

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