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B.Side Daily Report: bolsas globais iniciam julho no vermelho; Senado aprova PEC para viabilizar pacote social de R$ 41,2 bi

Bolsas globais iniciam julho no vermelho

No primeiro pregão de julho e do segundo semestre de 2022, os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam majoritariamente no vermelho, dando sequência ao sentimento de cautela dos investidores em relação a ativos de risco, diante de um cenário de alta inflacionária e, consequentemente, elevação das taxas de juros pelo mundo. Ontem, o S&P 500 registrou seu pior primeiro semestre desde 1970, com uma queda de 20,6%. Na zona do euro, a inflação ao consumidor (CPI) atingiu 8,6% em junho, em base anual, ante 8,1% em maio, e o PMI Industrial recuou para 52,1 pontos em junho, 54,6 em maio, mas acima do esperado pelo mercado, de 52 pontos. Na China, o PMI industrial Caixin subiu para 51,7 pontos em junho, ante 48,1 em maio, encerrando sequência de três meses de contração. A agenda de hoje ainda traz o PMI industrial S&P Global de junho, às 10h45, gastos de construção de maio, às 11h, e PMI industrial ISM de junho, às 11h, todos indicadores dos EUA. Entre as commodities, o petróleo sobe cerca de 2%, com o aumento das interrupções no fornecimento da Líbia. Já o minério de ferro cai com sinais de queda na demanda siderúrgica da China. O país prometeu cortar a produção nacional de aço pelo segundo ano em 2022 para reduzir as emissões, segundo a Bloomberg.

Senado aprova PEC para viabilizar pacote social de R$ 41,2 bi

No cenário doméstico, além da pressão vinda do exterior, o mercado segue preocupado com os riscos fiscais locais. Ontem, o Senado aprovou a PEC que eleva o Auxílio Brasil, dobra o vale-gás e cria benefício para caminhoneiros e taxistas. Somadas, as medidas terão custo de R$ 41,3 bilhões aos cofres públicos, fora do teto de gastos. A proposta segue agora para a Câmara. A agenda do dia está mais vazia de indicadores econômicos, com a divulgação do PMI Industrial S&P Global de junho, às 10h, e a balança comercial mensal de maio, às 15h.

Petrobras tem até hoje para explicar reajuste ao STF

No noticiário corporativo, termina hoje o prazo para a Petrobras explicar ao STF sua atual política de preços. A BRF aprovou a emissão de R$ 1,7 bilhão em debêntures. A Movida emitirá R$ 1 bilhão em debêntures. A CSN concluiu a compra da Santa Ana e da Topázio. A MRV vendeu empreendimento nos EUA por US$ 195 milhões. A Ser Educacional comprou o Centro Universitário 7 de setembro, de Fortaleza (CE), por R$ 10 milhões. A Track&Field aprovou programa de recompra de até 2,75 milhões de ações, cerca de 4,75% dos papéis em circulação. A Rede D´Or pagará R$ 219,4 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,11 por ação). A Raia Drogasil pagará R$ 74 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,04 por ação).

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