Em sessão marcada por liquidez reduzida nos mercados globais por conta do feriado de 4 de Julho nos Estados Unidos, o Ibovespa registrou queda de 0,35%, aos 98.608,76 pontos. Com uma quantidade reduzida de negócios, investidores seguiram adotando o tom cauteloso visto nos últimos pregões. No cenário doméstico, as taxas de juros futuros subiram, com o mercado ainda demonstrando desconforto com o debate na Câmara dos Deputados em torno da ampliação dos gastos fiscais, com custo estimado superior a R$ 40 bilhões, por meio da PEC dos combustíveis.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve alta de 0,08%, cotado a R$ 5,3257, também impactado pelo enxugamento da liquidez global. Sem nenhum driver relevante, o noticiário político de Brasília seguiu no radar, pressionando negativamente o real.
Destaques da Bolsa
Entre os principais destaques do dia na B3, as ações de Hapvida ON dispararam 7,47%, em pregão de alívio para os nomes do setor de saúde, beneficiados pela notícia de que a ANS aprovou reajuste de planos.
Já os papéis de Petrobras ON e PN subiram 2,38% e 2,14%, respectivamente, acompanhando a valorização do petróleo no mercado internacional. Ainda no setor, PetroRio ON avançou 3,12% e 3R ON teve acréscimo de 1,94%.
Pelo lado negativo, as varejistas voltaram a ser pressionadas, acompanhando o movimento de aceleração dos juros futuros. Magazine Luiza ON tombou 3,18%, Via ON caiu 3,18% e Natura ON recuou 2,12%.
O setor de educação, também com um alto grau de dependência da economia doméstica, foi novamente penalizado pelo mercado. Yduqs ON se desvalorizou 4,31% e Cogna ON cedeu 2,91%.
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