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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 98 mil pressionado por temores renovados sobre covid-19 na China e queda de commodities; dólar acelera a R$ 5,37

Em mais um dia turbulento para os mercados acionários globais, pressionados pela descoberta na China da subvariante BA.5, uma mutação da variante ômicron da covid-19, que é considerada mais contagiante do que as anteriores, o Ibovespa registrou queda de 2,07%, aos 98.212,46 pontos, novamente perdendo o nível psicológico dos 100 mil pontos. O anúncio de novos lockdowns no país asiático derrubou commodities como petróleo e minério de ferro, o que também contribuiu para a forte baixa do índice.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Nasdaq quebrando a sequência de cinco dias consecutivos no azul. O cenário voltou a mostrar investidores temerosos por novas restrições na China, que podem causar novas pressões inflacionárias. O mercado aguarda a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), que será divulgado na quarta-feira, para enxergar uma tendência mais clara para a inflação dos Estados Unidos. Além disso, agentes adotam cautela antes do início da temporada de balanços do segundo trimestre.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 1,96%, cotado a R$ 5,3710, refletindo o cenário de maior aversão global a risco, com a moeda americana ganhando terreno no exterior. O mercado também observa com atenção o movimento do euro, que atingiu a paridade em comparação com o dólar.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, apenas oito ações encerraram a sessão no campo positivo, com maior destaque para Telefônica Brasil ON (+0,80%), PetroRio ON (+0,74%) e Assaí ON (+0,46%). Os outros nomes que subiram foram: Magazine Luiza ON (+0,38%), JBS ON (+0,19%), Suzano ON (+0,15%), Energisa ON (+0,13%) e Taesa units (+0,08%).

Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas recuaram em bloco, afetadas pelas incertezas em torno da China, que derrubaram o preço do minério de ferro. Vale ON caiu 3,41%, CSN ON perdeu 5,05%, Gerdau PN cedeu 1,88% e Usiminas PNA se desvalorizou 2,56%.

Por fim, as companhias aéreas e ligadas ao turismo tombaram, pressionadas pela valorização do dólar e pelo sentimento global de aversão a risco. Gol PN derreteu 11,79%, Azul PN registrou queda de 7,55% e CVC ON teve decréscimo de 4,75%.

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