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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 108 mil pontos impulsionado por forte alta de Petrobras; dólar recua a R$ 5,11 à espera de ata do Copom

Impulsionada pela forte valorização das ações de Petrobras na sessão desta segunda-feira, o Ibovespa registrou alta de 1,81%, aos 108.402,27 pontos, no maior patamar desde 7 de junho. O índice também foi beneficiado novamente por uma forte queda dos juros, com investidores retomando o apetite a risco por papéis mais dependentes da economia doméstica, diante de uma perspectiva de aproximação do final do ciclo de elevação de juros no Brasil.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o pregão muito próximas da estabilidade. Os índices S&P 500 e Nasdaq terminaram no campo negativo, pressionadas por preocupações em relação à indústria de semicondutores, especialmente após a Nvidia divulgar seu balanço do segundo trimestre e reportar uma receita mais fraca do que o esperado, pressionando os estoques de semicondutores. O mercado também adota cautela antes da divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI), que será divulgado na próxima quarta-feira.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,04%, cotado a R$ 5,1129, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana no exterior. No cenário doméstico, investidores aguardam as divulgações da ata do Copom e do IPCA de julho, que saem nesta terça-feira. Há a possibilidade de o Banco Central dar ainda mais clareza se poderá estender ou não o ciclo de aperto monetário.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN dispararam 4,82% e 5,05%, respectivamente, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que não dará uma “canetada” na companhia em reunião na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), afastando temores de interferências políticas na política de preços de combustíveis.

Já as ações do setor de saúde avançaram em bloco, impulsionadas após a ANS divulgar dados referentes a junho, na última sexta-feira, com resultados considerados positivos para o segmento como um todo. Rede D’Or ON acelerou 6,61%, as units de SulAmérica registraram acréscimo de 6,47% e Hapvida ON ganhou 5,89%.

A queda dos juros futuros e entrada de capital no mercado doméstico, com investidores em busca de ativos descontados e mais cíclicos, também beneficiou as empresas aéreas. Gol PN subiu 6,41% e Azul PN teve alta de 6,12%.

Pelo lado negativo, alguns nomes do setor de frigoríficos, em especial as empresas mais expostas aos Estados Unidos, registraram perdas, casos de JBS ON, que se desvalorizou 3,64%, e Marfrig ON, que cedeu1,57%, diante de uma maior cautela de investidores em relação à economia americana.

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