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Fechamento B.Side: Ibovespa é impulsionado por apetite a risco global e dispara aos 112 mil pontos, no maior nível desde abril; dólar recua a R$ 5,07

Fechamento B.Side: Ibovespa é impulsionado por apetite a risco global e dispara aos 112 mil pontos, no maior nível desde abril; dólar recua a R$ 5,07

O forte apetite a risco visto nos mercados acionários globais, a disparada das ações de Petrobras e a recuperação de nomes mais ligados à economia doméstica em meio à temporada de balanços do segundo trimestre levaram o Ibovespa a registrar valorização de 2,78%, aos 112.764,26 pontos, nesta sexta-feira, no maior patamar desde 20 de abril. Na semana, a Bolsa brasileira acumulou uma alta de 5,91% e, no mês de agosto, os ganhos somam 9,31%.

Em Wall Street, as bolsas americanas tiveram mais um dia de ganhos, com o índice S&P 500 registrando sua quarta semana consecutiva de ganhos, com investidores em busca de mais risco diante de uma leitura de que a trajetória de alta inflacionária nos Estados Unidos pode ter atingido seu pico, especialmente depois de o CPI e o PPI reportarem dados melhores do que o mercado esperava nos últimos dias.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,63%, cotado a R$ 5,0739, em meio a um fluxo por países emergentes, em especial no Brasil, com entrada de capital na renda fixa e na Bolsa. Na semana, a moeda americana registrou queda de 1,80%.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN dispararam 8,02% e 7,20%, respectivamente, ignorando a queda do petróleo no mercado internacional, com agentes do mercado justificando a alta pela forte procura de investidores estrangeiros para papéis da companhia.

Já as ações de Magazine Luiza ON aceleraram 17,76%, recuperando cerca de R$ 3,6 bilhões de valor de mercado na sessão, agora totalizando R$ 23,8 bilhões, mesmo depois de a empresa reportar prejuízo líquido de R$ 135 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 95,5 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. 

Na direção oposta, as ações de Natura ON derreteram 10,36%, o que significou uma perda de valor de mercado de aproximadamente R$ 3 bilhões, após a companhia registrar um prejuízo líquido de R$ 766 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 235 milhões de um ano antes.


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