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Fechamento B.Side: Ibovespa avança aos 113 mil pontos apoiado por tom positivo em NY e IBC-Br acima das expectativas; dólar sobe a R$ 5,09

Apesar de um dia negativo para as commodities, o Ibovespa registrou valorização de 0,24%, aos 113.031,98 pontos, nesta segunda-feira, acompanhando o movimento de valorização dos mercados acionários de Nova York. Novamente, papéis relacionados à economia doméstica se destacaram na sessão, impulsionados, principalmente, por uma leitura melhor do que o esperado do IBC-Br de junho, considerado a prévia do PIB, que teve alta de 0,69% na comparação com o mês anterior.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com investidores ainda demonstrando apetite a risco visto nas últimas semanas. O otimismo dos investidores só não foi maior por conta de dados econômicos decepcionantes da atividade econômica chinesa. A produção industrial da China subiu 3,8% em julho em relação ao mesmo período de 2021, abaixo dos 4,5% esperados pelo mercado. As vendas no varejo cresceram 2,7% no mês passado, ante 5% projetado. A taxa de desemprego atingiu 5,40% no mês passado. O BC chinês (PBoC) também cortou taxas de juros da linha de crédito de médio prazo (MLF) e de recompra reversa (repo). 

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,35%, cotado a R$ 5,0916, com investidores voltando a adotar cautela sobre a possibilidade de desaceleração econômica após dados chineses. Assim, a moeda americana ganhou terreno ante a maioria das divisas.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações das varejistas voltaram a disparar, diante de uma busca de investidores por papéis mais ligados à economia doméstica e considerados descontados. Além disso, auxiliou o movimento de recuperação a queda dos juros futuros e dados positivos da atividade econômica brasileira. Americanas ON acelerou 18,29%, Via ON subiu 14,47% e Magazine Luiza ON teve ganhos de 12,85%.

Fora do índice, a M.Dias Branco ON se valorizou 24,42%, depois de a empresa reportar lucro líquido de R$ 233,5 milhões no segundo trimestre de 2022, uma alta de 64,1% em relação ao mesmo período de 2021.

Pelo lado negativo, as ações de IRB ON derreteram 9,96%, após a companhia informar que estuda a possibilidade de realização de uma operação de captação de recursos. Segundo Brazil Journal e Bloomberg, a oferta poderia movimentar cerca de R$ 1 bilhão.

Por fim, as mineradoras e siderúrgicas recuaram em bloco, acompanhando a queda do minério de ferro, pressionado pela fraqueza da economia chinesa. Vale ON recuou 2,15%, CSN ON tombou 4,55%, Usiminas PNA cedeu 2,42% e Gerdau PN se desvalorizou 1,42%.

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