Em uma sessão de liquidez global reduzida por conta do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o Ibovespa teve valorização de 1,21%, aos 112.203,35 pontos, impulsionado por companhias ligadas a commodities. Os olhares do pregão também estiveram voltados para as bolsas europeias, que fecharam em forte baixa por conta da crise energética que assola a região, após a petroleira russa Gazprom anunciar que interromperá por tempo indeterminado o fluxo de gás natural para a Europa por meio do gasoduto Nord Stream 1. Apenas a bolsa de Londres encerrou no campo positivo por conta da eleição da primeira-ministra Liz Truss.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou queda de 0,59%, cotado a R$ 5,1540, em um pregão marcado por uma quantidade menor de negócios. O real foi sustentado por um clima positivo para as commodities, que impulsionam o fluxo para países como o Brasil. Durante a sessão, o euro chegou a operar a US$ 0,98 na mínima diária menor patamar em quase 20 anos.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as mineradoras e siderúrgicas subiram em bloco, refletindo a alta de quase 4% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China. Vale ON acelerou 3,66%, CSN ON ganhou 2,01%, Usiminas PNA avançou 0,73% e Gerdau PN se valorizou 1,45%.
As companhias ligadas ao petróleo também avançaram, acompanhando a alta de quase 3% da commodity no mercado internacional. PetroRio ON subiu 6,45% e 3R ON teve acréscimo de 3,49%. A exceção foram os papéis de Petrobras ON e PN, que perderam 0,22% e 0,24%, respectivamente, em movimento de realização de lucros.
Já as ações do Grupo Pão de Açúcar ON dispararam 9,72%, após rumor de que a rede varejista pode conta com uma volta do empresário Abílio Diniz ao comando societária da companhia.
Pelo lado negativo, as ações de Banco do Brasil ON caíram 2,12%, na contramão do setor de grandes bancos, também em movimento de realização, já que a empresa teve a maior valorização entre seus pares no período de um mês.
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