Novamente em sentido contrário ao desempenho dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 0,83% no pregão desta quarta-feira, aos 117.197,82 pontos. O índice, que atingiu sua quarta sessão consecutiva no campo positivo, foi impulsionado, principalmente, pelas ações ligadas ao petróleo. A commodity foi beneficiada pela notícia de que a Opep+ anunciou um corte da produção em 2 milhões de barris por dia (bpd), o maior desde 2020.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, revertendo a tendência de alta dos últimos dois pregões. O mercado tenta avaliar qual será a postura do Federal Reserve na próxima reunião. Hoje, a abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos caiu a 10,053 milhões em agosto, de acordo com o relatório Jolts, número menor do que o esperado pelo mercado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,31%, cotado a R$ 5,1840, ainda refletindo o noticiário envolvendo as eleições para o segundo turno e se ajustando à forte queda de 4,09% na segunda-feira. Em dado momento do pregão, a moeda americana chegou a romper o nível de R$ 5,20.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as companhias ligadas ao petróleo subiram em bloco, acompanhando a valorização de 1,75% do barril tipo WTI, após anúncio de corte na produção pela Opep+. As ações de Petrobras ON e PN avançaram 3,54% e 3,76%, respectivamente, de 3R ON ganharam 3,49% e de PetroRio ON tiveram acréscimo de 3,20%.
Beneficiadas por um forte fluxo de capital estrangeiro, papéis dos setores de varejo e tecnologia figuraram entre as maiores altas. Locaweb ON acelerou 3,76%, Méliuz ON subiu 3,25%, Americanas ON se valorizou 2,79% e Lojas Renner PN registrou ganho de 2,00%.
Pelo lado negativo, as ações de Dexco ON recuaram 3,83%, em movimento de correção após forte valorização na segunda-feira.
Os frigoríficos também voltaram a refletir os temores de investidores em relação ao setor. JBS ON caiu 2,46%, BRF ON perdeu 2,02%, Minerva ON se desvalorizou 1,12% e Marfrig ON cedeu 0,20%.
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