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Fechamento B.Side: Ibovespa encerra cinco sessões no azul e recua aos 106 mil pontos pressionado por NY; dólar vai a R$ 5,21

Dando fim a uma sequência de cinco pregões consecutivos em alta, o Ibovespa registrou queda de 1,01%, aos 116.375,25 pontos, no pregão desta sexta-feira, pressionado, principalmente, pelo mau humor dos mercados acionários de Nova York. Apesar do recuo, o principal índice da B3 acumulou valorização de 5,76% na semana.

Em Wall Street, as bolsas americanas derreteram, depois de uma leitura do mercado de que o payroll de setembro pode fazer com que o Federal Reserve adote uma política monetária mais dura. A economia americana gerou 263 mil postos de trabalho no último mês, no entanto, a taxa de desemprego caiu a 3,5%, mínima em 50 anos. Apesar da forte desvalorização desta sexta, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram ganhos de 1,99%, 1,51% e 0,73%, respectivamente.

Investidores também olharam com atenção para o petróleo, que disparou mais de 4% no pregão de hoje. Na semana, o barril do Brent disparou 15,01%, enquanto o WTI saltou 16,64%, após a Opep+ anunciar corte da produção da commodity e diante de novas tensões na guerra entre Rússia e Ucrânia.

No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou praticamente estável, em leve alta de 0,05%, cotado a R$ 5,21, em um pregão marcado pelo fortalecimento da moeda americana antes as principais divisas internacionais.

Destaques da Bolsa

Entre os principais destaques da B3, as ações de Cielo ON subiram 2,75%. Vale lembrar que o papel foi que o mais se valorizou no Ibovespa em 2022, com ganhos superiores a 150%.

Pelo lado negativo, as ações de Cosan PN derreteram 8,72%, após a companhia anunciar a compra de 4,9% das ações da Vale, além de informar que pretende chegar a 6,5% do capital da mineradora. A Vale, que esteve praticamente a sessão toda no campo positivo, virou de sinal e fechou em leve queda de 0,05%.

Já os papéis de Petrobras ON e PN caíram 0,51% e 0,09%, respectivamente, enquanto 3R ON cedeu 0,28%, mesmo com a disparada do petróleo. Pesou um movimento de realização de lucros e um cenário externo mais avesso ao risco. A exceção foi PetroRio ON, que avançou 1,27%.

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