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B.Side Daily Report: bolsas globais sobem no 1º pregão de novembro; ata do Copom mantém cautela e ainda mostra preocupação com inflação

Bolsas globais sobem nesta terça no 1º pregão de novembro

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em forte alta, nesta sessão que marca o início de novembro, antes das decisões de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira, e do Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira. A ampla expectativa do mercado para a decisão do Fed é de uma elevação de 0,75 ponto percentual dos juros americanos, no entanto o que os investidores querem mesmo saber é se haverá uma sinalização de uma redução do ritmo de aperto monetário. No Reino Unido, o PMI industrial subiu para 46,2 em outubro, de 45,8 de setembro e acima do esperado pelo mercado, de 45,8. Na China, o PMI manufatura Caixin subiu para 49,2 em outubro, de 48,1 em setembro. Na Austrália, o Banco Central elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 2,85% ao ano. Na agenda de hoje, os EUA informam PMI industrial de outubro pela S&P Global, às 10h45, e ISM, às 11h. Também às 11h sai o relatório Jolts de vagas de trabalho em aberto em setembro. No noticiário corporativo, hoje saem os resultados da Pfizer, Uber, Airbnb, Sony, entre outros. Entre as commodities, o petróleo sobe quase 2% e o minério de ferro avança após seis dias de queda.

Ata do Copom mantém cautela e ainda mostra preocupação com inflação

No cenário doméstico, na véspera de feriado de Finados, o Copom divulgou nesta manhã a ata de sua última reunião, destacando que o Banco Central elevou suas projeções de inflação de longo prazo por conta da revisão altista para a variação de preços livres no curto prazo e na projeção de preços administrados. Na semana passada, o Copom manteve os juros básicos em 13,75% ao ano pela segunda reunião seguida e revisou de 4,6% para 4,8% sua projeção para a inflação de 2023. Às 10h, a S&P Global informa o PMI industrial do Brasil de outubro e, às 15h, sai o saldo da balança comercial de outubro. O Tesouro oferta NTN-Bs e LFTs. O mercado também segue repercutindo o noticiário pós-eleições, aguardando nomeações para ministérios do governo Lula e um pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, que deve ocorrer hoje por escrito, segundo o Valor. Investidores ainda monitoram interdições em estradas do País.

CSN registra queda de 35% no lucro do 3T22

No noticiário corporativo, a CSN teve lucro de R$ 238 milhões no 3T22, queda de 35,5%, e receita de R$ 10,9 bilhões, alta de 6%. Já a CSN Mineração teve lucro de R$ 514 milhões, recuo de 36%, e receita de R$ 2,5 bilhões, 10% inferior ao mesmo período do ano passado. A Raia Drogasil teve lucro de R$ 225,4 milhões no 3T22, alta de 30%, e receita de R$ 7,5 bilhões, crescimento de 21%. A PetroRio teve lucro de US$ 154 milhões no 3T22, bem acima dos US$ 23,9 milhões um ano antes, e receita de US$ 378 milhões, avanço de 110%. Também divulgaram seus resultados a Cielo, Lojas Quero-Quero e Intelbras. Hoje estão previstos os resultados do Grupo SBF e Vulcabras. O governo do Paraná pediu estudos para possível operação no mercado de capitais da Copel. A M. Dias Branco comprou a Darcel e a Cacama, empresas uruguaias donas da marca Las Acacias. A IMC chegou a acordo com a Yum! Brands, controladora do KFC, e planeja expansão nos próximos 10 anos.

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